IMPERATRIZ-MA
Adriano Alves de Oliveira, de 30 anos, que foi a júri na última quarta-feira (15), foi condenado pela Justiça a 22 anos e cinco meses de prisão em regime fechado por matar a tiros a ex-esposa, Andressa de Oliveira de Araújo, em maio de 2017, em Imperatriz-MA.
Na época, ele confessou a autoria do homicÃdio dizendo que havia ligado para Andressa pedindo para ver os filhos, mas quando chegou ao local sacou a arma e fez três disparos contra a vÃtima que morreu no local. Ele foi encontrado pela polÃcia três dias depois do crime e aguardou o julgamento preso.
De acordo com os familiares, o casal estava separado havia dois meses, mas vivia em conflito porque Andressa não aceitava reatar o relacionamento. A irmã da vÃtima, Adriele Oliveira, afirma que agora os parentes e amigos da vÃtima querem justiça.“Queremos que ele permaneça preso o maior tempo possÃvel, porque todo o tempo que ele ficar aà é pouco, porque quando ele sair ele ainda estará jovem e pode fazer com outras pessoas o que ele fez com elaâ€.
Dez testemunhas foram listados pelo Ministério Público, que defende a tese de homicÃdio triplamente qualificado, segundo o promotor de Justiça Carlos Róstão. “Por um motivo fútil, um motivo banal por um recurso que impossibilitou a defesa da vÃtima que estava desarmada e foi atingida por trás. Além da qualificadora do feminicÃdio, já que a vÃtima foi acusada pela sua condição de mulher, já que o acusado não aceitou a separação e por isso resolveu matá-laâ€, explicou. (G1)