GREVE
De acordo com os Correios, apenas as agências de Ananás, Angico e Sampaio estão fechadas no Bico do Papagaio, mas o serviço de atendimento não teria sido afetado.
Após quase uma semana do ínicio da greve dos correios, segunado a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios), 95% dos empregados estão trabalhando normalmente e não aderiram à paralisação, já o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telegragos do Tocantins (Sintect) diz que em pelo menos 35 agências existem funcionários parados.
Medidas
A empresa ainda destacou que os Correios estão adotando todas as medidas para assegurar o atendimento e garantir a prestação de todos os serviços, inclusive a entrega de cartas e encomendas. Estão também remanejando funcionários caso necessário.
Repúdio
Em nota, o Sintect repudiou uma publicação em um perfil de uma rede social de um funcionário do alto escalão da empresa que teria ironizado a paralisação.
Ele teria alegado que ''cidadão brasileiro paga indenizações aos funcionários que são vítimas de assalto, inclusive alegando já ter sido assaltado e que dá próxima vez irá ''ensinar o caminho" ao bandido para que lhe assalte no local de trabalho para que ele também seja indenizado", diz a nota.
Confira a baixo a nota:
NOTA DE REPÚDIO
Prezad@s Ecetist@s do Tocantins
Fomos surpreendidos no último dia 14 com declarações de extremo ataque aos direitos e à defesa da vida de nossos colegas empregados por parte de nada menos que o Chefe da Seção de Recursos Humanos da DR/TO, Nilson Adriano Siqueira do Nascimento. Em seu perfil no Facebook, o gestor ironizou a luta dos trabalhadores e trabalhadoras pela segurança, alegando que o cidadão brasileiro paga indenizações aos funcionários que são vítimas de assalto, inclusive alegando já ter sido assaltado e que da próxima vez irá “ensinar o caminho” ao bandido para que lhe assalte no local de trabalho para que ele também seja indenizado. Esclarecemos que as indenizações são oriundas de decisões da justiça do trabalho, que entende os traumas e as sequelas sofridas pelos colegas que passam por tais situações. Se houvessem investimentos em segurança para as agências e para os carteiros que estão na rua, não haveria necessidade de indenizar as vítimas. Lamentamos profundamente esse tipo de declaração, vinda de alguém que está à frente da Seção de Recursos Humanos, que deveria estar auxiliando as pessoas na recuperação dos traumas sofridos pela ação dos bandidos, acabe por tentar transferir a culpa que é sim da direção da empresa, que não promove verdadeiros investimentos para a proteção dos funcionários (as), mas apenas protege o patrimônio da empresa, que ao invés de promover incentivos à defesa e prevenção de sinistros nas unidades para que as mesmas não sejam assaltadas e os funcionários traumatizados dentro de seu ambiente de trabalho, retira vigilantes armados de agências, facilitando ainda mais a ação dos bandidos. Infelizmente esse tem sido o perfil de alguns daqueles que estão à frente da direção da empresa no Tocantins, em que as pessoas, a vida das pessoas, é deixada de lado, por alguns gestores que entendemos estar totalmente despreparados para ocupar algumas funções dentro da empresa. Isso sim é um desperdício do dinheiro da empresa!
O SINTECT-TO repudia veementemente estas declarações e reafirma seu compromisso de lutar pela segurança dos funcionários e funcionárias que, ao contrário de muitos gestores dessa empresa, carrega todo o fardo de ter que lidar com situações de risco todo o dia para fazer a mesma funcionar. A luta continua! Nenhum direito a menos!