Ageto promove recuperação de área degradada por erosão em rodovia no Bico do Papagaio

Inicialmente, quatro degradações, localizadas em três trechos de rodovias, devem receber as obras de recuperação de erosão por voçoroca às margens de rodovias.

O Governo do Tocantins, por meio da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto), promoverá a recuperação de áreas degradadas por voçorocas próximas às rodovias estaduais. A ação faz parte do Projeto de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável (PDRIS) e pretende recuperar 16 erosões em risco de causar danos à estrutura viária estadual. Dentre estas, inicialmente está uma degradação em uma rodovia estadual no Bico do Papagaio.

A erosão, caracterizada por sulcos profundos causados pelo deslocamento de parte do solo, também conhecida como voçoroca, pode resultar em impactos negativos ao meio ambiente e, também, quando próxima às rodovias, em risco para a estrutura viária. “O processo de formação de voçoroca é caracterizado pelo transporte, principalmente por águas de chuva, de grande quantidade de solo. O avanço dessa erosão pode comprometer, por exemplo, o sistema de drenagem, o aterro da rodovia e até mesmo causar danos ao pavimento”, explica o gerente de Viabilidade para Licenciamento Ambiental de Obras da Ageto, Antônio Cleyton Almeida.

Dos 16 projetos de recuperação de voçorocas elaborados, quatro, com maior risco de danos, devem ser executados inicialmente. O processo desses quatro projetos está em fase de licitação para execução das obras e deve ser iniciado assim que concluído. As rodovias em que devem receber as obras dessa fase, são: TO-201, trecho do entroncamento da rodovia com o Povoado Bela Vista, no município de São Miguel do Tocantins, sendo uma erosão; TO-255, trecho entre Monte do Carmo e Ponte Alta do Tocantins, sendo duas erosões; e, TO-010, trecho entre Babaçulândia e Wanderlândia, com uma erosão. O valor total dessa etapa do projeto será de cerca de R$ 5 milhões.

Cada ponto de degradação por voçoroca deve receber a aplicação de medidas de recuperação de acordo com as suas especificidades e do risco que podem causar à malha viária. De acordo com o gerente da Ageto, Antonio Cleyton Almeida, as obras podem incluir a recuperação da estrutura de drenagem, suavização das bordas da voçoroca, colocação de proteção vegetal, construção de barreiras de contenção, dentre outros.

A secretária de Estado da infraestrutura e presidente da Ageto, Juliana Passarin, conta que algumas dessas áreas degradadas por voçorocas estão muito próximas ao bordo de rodovias estaduais, podendo assim, caso não sejam recuperadas, comprometer a segurança viária. “As voçorocas são erosões agressivas que iniciam às margens da rodovia e acabam se deslocando, podendo atingir e destruir a estrutura do pavimento. Por isso, a recuperação desses pontos degradados é importante para a manter a qualidade e a segurança viária”, reforça.