POLÍCIA CIVIL
Caso começou a ser investigado depois de relatos de estudantes, pais e responsáveis.
Um professor da educação infantil de Araguatins, está sendo investigado pela Polícia Civil por abusos sexuais contra crianças. Os crimes contra alunos teriam acontecido dentro das salas de aula. O servidor foi afastado da escola pública em que trabalhava e passou a atuar na Diretoria Regional de Ensino (DRE) da cidade.
O caso começou a ser investigado pela 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Vulneráveis (DEAMV) de Araguatins depois que relatos de estudantes, pais e responsáveis chegaram à direção da unidade. Imediatamente a escola pediu a substituição do funcionário e realizou boletim de ocorrência.
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou que ao tomar conhecimento do caso, "de imediato, tomou as medidas cabíveis: afastou temporariamente o servidor da sala de aula e realizou a sua substituição". A pasta disse que realizará um sindicância administrativa e investigativa. Veja a nota na íntegra ao fim da reportagem.
A Polícia Civil confirmou a acusação, mas não deu detalhes sobre o caso. "Como se trata de um crime relacionado à dignidade sexual, por força de lei, o inquérito ocorre sobe sigilo. Mais informações serão divulgadas em momento oportuno", disse a polícia.
A escola em questão atende alunos da alfabetização ao 5º ano do ensino fundamental I. O nome da unidade e do suspeito não serão revelados para não atrapalhar as investigações ou expor as vítimas.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) crianças e adolescentes que são vítimas ou testemunhas de crimes contra dignidade sexual normalmente não são ouvidas na Polícia. "São encaminhadas para rede de proteção onde requisitamos as escutas especializadas", disse.
O que diz a Secretaria de Estado da Educação
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informa que ao tomar ciência do caso, de imediato, tomou as medidas cabíveis: afastou temporariamente o servidor da sala de aula e realizou a sua substituição.
O servidor foi transferido, sem nenhum tipo de promoção, para outro local de trabalho considerando o direito à ampla defesa e contraditório. Além disso, a Pasta também realizará um sindicância administrativa e investigativa, visando à tomada de uma medida definitiva.(G1)