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11/02/2021 - 18h56m

HGP

Atendimento humanizado leva otimismo a pacientes internados no Hospital Geral de Palmas

Redação

A iniciativa de inserir desenhos na rotina dos pacientes partiu do serviço de psicologia no intuito de levar sentimentos bons e “colorir” a rotina dos pacientes.

Desenhos amenizam a rotina de pacientes internados no HGP (Foto: Saúde/Governo do Tocantins)

Com uma prancheta, lápis de cor ou giz de cera, um desenho para colorir que o serviço de psicologia da Unidade de Internação Rápida do Hospital Geral de Palmas (HGP) vem mudando a rotina dos usuários internados. O objetivo da iniciativa é minimizar os impactos da doença no paciente e a distância da família e amigos. Os materiais são higienizados, seguindo as recomendações, para garantir a segurança e são entregues aos pacientes internados.

A atividade envolve pacientes de todas as idades, principalmente adultos e idosos que necessitam passar alguns dias hospitalizados, realizando tratamento de saúde. “Há idosos que relatam nunca ter colorido um desenho antes. Quando sugiro a prática, estranham. E, ao experimentarem, descobrem um novo interesse e satisfação. Uma vez ouvi de um paciente de 83 anos que estava angustiado e choroso com a internação, que quando fosse para casa ia continuar a pintar outros desenhos. É uma nova descoberta, um fazer algo quando não se está fazendo nada, pois mesmo diante da despersonalização que o ambiente hospitalar causa, a pessoa pode se ajustar criativamente. É emocionante e lindo de ver”, destaca a psicóloga Wiliane da Silva Pinto.

Psicóloga Wiliane da Silva Pinto explica que a atividade envolve principalmente os adultos e idosos (Foto: Saúde/Governo do Tocantins)

Os desenhos são uma possibilidade para o contato com a criatividade. A maioria dos pacientes que experimentam a pintura, aqui, percebem uma forma de bem-estar e prazer, descobrindo habilidades e despertando interesse em ir além de tão somente uma imagem. Os usuários se envolvem tão verdadeiramente com os desenhos, recordando personagens da infância”, conclui Wiliane.

O autônomo Mário Vaz, de 58 anos, é um dos pacientes que aprovou a ideia dos desenhos. “Nunca tinha pintado antes, isso distrai a cabeça da gente. Gostei muito!”, declara.

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