DADOS
Em 2016, o Tocantins teve um total de 1585 casos hansenÃase diagnosticados no Estado, sendo 1327 casos novos e 258 com modo de entrada outros reingressos e recidiva. Os municÃpios que mais apresentaram casos foram: Augustinópolis, Palmas, AraguaÃna, Gurupi, ParaÃso, São Valério da Natividade, Porto Nacional, Colinas, Guaraà e Santa Fé do Araguaia.
Já em 2017, o Tocantins apresenta um total de 1.066 casos diagnosticados, sendo 864 casos novos e 202 com modo de entrada outros reingressos e recidiva. Os municÃpios que apresentam maior número de caos até o momento são: Palmas, AraguaÃna, Santa Fé do Araguaia, ParaÃso do Tocantins, Porto Nacional, Gurupi, Colinas, Recursolândia, Almas e Marianópolis.
O governo federal através da Coordenação Geral de HansenÃase e Doenças de Eliminação do Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan Americana de Saúde – OPAS/Brasil registrou o Projeto “Abordagens Inovadoras para intensificar esforços para um Brasil livre da hansenÃase†junto à Fundação Sasakawa/Nippon Foundation e, no segundo semestre de 2015, o embaixador da Organização das Nações Unidas (ONU) para eliminação da hansenÃase, Yohei Sasakawa, esteve no Brasil visitando os Estados de Mato Grosso e Pernambuco, que já suscitava a intenção de apoiar o Brasil e suas regiões mais endêmicas.
Projeto
Em 01 de Junho de 2017, o projeto Abordagens inovadoras para intensificar esforços para um Brasil Livre da HansenÃase foi apresentado aos parceiros, Estados e MunicÃpios selecionados. É importante destacar que, o mesmo teve como modelo base, o "Projeto Palmas Livre da Doença de HansenÃase", da Secretaria Municipal de Saúde de Palmas, que consiste em abordagens para intensificar esforços para um Brasil Livre da HansenÃase através do apoio financeiro da fundação Sassakawa e operacional do Ministério da Saúde e OPAS/OMS. O projeto tem um perÃodo de duração de 3 anos (2017-2019) e tem como objetivo geral a redução da carga parasitária da hansenÃase em áreas prioritárias de 18 municÃpios selecionados nos Estados do Maranhão, Tocantins, PiauÃ, Mato Grosso, Pará e Pernambuco.
“É fundamental fazer busca ativa, principalmente em menores de 15 anos, como forma de diagnosticar precocemente os casos, interrompendo a cadeia de transmissão e prevenindo as incapacidades fÃsicas", destacou a coordenadora Geral de HansenÃase e Doenças em Eliminação, Carmelita Filha.
Detecção e tratamento
A hansenÃase é uma doença crônica, transmissÃvel, de notificação compulsória, que tem como agente etiológico o Mycobacterium leprae. A doença acomete principalmente pele e nervos e sua transmissão se dá pelas vias aéreas superiores por meio de contato próximo e prolongado de uma pessoa suscetÃvel (com maior probabilidade de adoecer) com uma pessoa doente sem tratamento.
A doença tem cura, e todo o tratamento é ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A investigação dos contatos domiciliares e sociais das pessoas acometidas pela doença é a principal estratégia para a interrupção da cadeia de transmissão.