O quarto suspeito de participação na morte do dentista Clébio Pereira Guedes foi preso nesta quarta-feira (25) em Aparecida de Goiânia (GO). Antônio Nonato Mendes, de idade não divulgada, é o principal suspeito de ser o executor do crime, conforme informações da polÃcia. O homicÃdio aconteceu em Augustinópolis, no inÃcio do mês de março. Além dele, outros três homens já foram presos sob suspeita de ter ligação com a morte da vÃtima. Eles são Manoel FabrÃcio Teles Pereira, Estevão EmÃlio Castro Almeida e Gelison Pedro do Carmo, todos de idade não divulgada..
O delegado responsável pelo caso, Alicindo Augusto Celestino de Souza, afirma que a polÃcia trabalha agora com duas linhas de investigação. A primeira é de crime passional, o dentista teria sido morte por causa de uma vingança. A segunda hipótese é de latrocÃnio, que significa roubo seguido de morte. O carro do dentista foi encontrado em uma oficina em Parauapebas (PA) de onde foi apreendido e enviado ao Tocantins para perÃcia.
Ainda conforme as informações do delegado, as investigações apontam que Manoel FabrÃcio seria o mandante do assassinato e Antônio Nonato o executor. O homem também é suspeito de um segundo assassinato no Maranhão. Já Estevão EmÃlio foi preso porque teria vendido o carro da vÃtima para Gelison Pedro, que é apontado como receptador.
O delegado informou que solicitou a PolÃcia Civil maranhense que envie o mandado de prisão em aberto que existe contra Antônio Nonato para que seja cumprido. O suspeito, segundo ele, já deveria ter sido transferido de Goiás para Augustinópolis, mas isso ainda não aconteceu por causa da greve da PolÃcia Civil do Tocantins.
Desaparecimento
Clébio Pereira Guedes estava desaparecido desde o dia 7 de março, quando teria sido visto pela última vez em um supermercado de Augustinópolis. O corpo dele foi encontrado às margens da BR-230, em avançado estado de decomposição, no dia 16 de março.
Segundo informações de testemunhas, horas antes de desaparecer, Clébio teria combinado com alguns amigos de ir com eles a uma festa no Maranhão. Antes de encontrar com esses amigos, no entanto, o dentista desapareceu sem dar informações.
Greve
Os policiais civis estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 25 de fevereiro. Eles cobram do governo a equiparação salarial que teria sido concedida ainda em 2007. A medida foi regulamentada em abril de 2014, através da Lei 2.851 e cancelada no dia 11 de fevereiro deste ano através de decretos publicados no Diário Oficial do Estado (DOE). Em todo o Tocantins, de acordo com o Sindicato de PolÃcia Civil do Tocantins (Sinpol-TO), são aproximadamente 1,6 mil policiais em greve.