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20/01/2023 - 06h40m

CONDENADOS

AUGUSTINÓPOLIS: Acusados de invadir motel e estuprar clientes pegam mais de 69 anos de prisão

Redação

Os condenados, dois homens e uma mulher também terão que pagar indenizações de R$ 50 mil às vítimas dos roubos e R$ 300 mil às vítimas dos estupros.

Suspeitos foram presos em operação da Polícia Civil em 2019 (Foto: Dicom/SSP-TO)

Três integrantes de uma quadrilha que invadia motéis e ainda estuprava clientes que estavam nos locais foram condenados pela Justiça e penas chegam a 69 anos e 15 dias de reclusão. Os crimes aconteceram em 2019 e uma operação da Polícia Civil capturou os criminosos no Tocantins, Pará e Goiás. A sentença foi assinada pelo juiz Alan Ide Ribeiro da Silva, da Vara Criminal da Comarca de Augustinópolis.

O último assalto aconteceu em Augustinópolis, em setembro de 2019. Mandados de prisão foram cumpridos em outubro e, na época, quatro pessoas foram presas. Segundo a Polícia Civil, os criminosos invadiram um motel após fazer um buraco na parede do estabelecimento e depois renderam os funcionários. Pelo menos quatro mulheres foram violentadas pelos acusados.

A condenação foi publicada nesta quinta-feira (19). O resultado do julgamento foi divulgado pela Polícia Civil, que informou ainda que dois homens e uma mulher foram condenados a penas que variam de 57 a 69 anos de reclusão em regime fechado, inicialmente.

O trio também terá que pagar, conforme a polícia, indenizações no valor de R$ 50 mil às vítimas dos roubos e R$ 300 mil às vítimas dos estupros.

Relembre o caso

A investigação descobriu que os integrantes escolhiam as vítimas dos abusos após assumirem a administração do estabelecimento e invadirem os quartos. Eles sempre estavam armados nas ações criminosas.

Segundo os policiais, o grupo também fez vítimas em motéis de outros estados. Na ação em Augustinópolis, eles renderam os funcionários e passaram a atender os clientes e direcioná-los para os quartos durante quatro horas.

A operação contou com apoio das Divisões Especializadas de Repressão ao Crime Organizado de Araguatins e Gurupi, e do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote), além do Ministério Público do Tocantins.

Viaturas da Polícia Civil do Tocantins durante operação para prender os suspeitos (Foto: Dicom/SSP-TO)

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