Sábado, 11 de janeiro de 2025.
CAPACITAÇÃO
Grupo promove a capacitação de profissionais de saúde de Unidades de Saúde da Família de Augustinópolis.
O projeto de extensão “Saúde da População LGBTQIAPN+: enfoque na Atenção Básica” tem fomentado a capacitação dos agentes de saúde, técnicos e demais profissionais das Unidades de Saúde da Família de Augustinópolis. A iniciativa é vinculada ao curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) – Câmpus Augustinópolis.
Na última segunda-feira, 29 de janeiro, o grupo de acadêmicos que compõe o projeto concluiu a capacitação na Unidade de Saúde da Família – Boa Vista. As ações da iniciativa são institucionalizadas pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Extensão (Pibiex), orientado pelo professor Alírio Mareco e executado pela bolsista Lauana Oliveira, do 5º período de Enfermagem/Câmpus Augustinópolis.
“Eu nunca tinha pensado sobre essa temática até receber a sugestão de trabalhar com a população LGBTQIAPN+. Achei interessante, fiz várias pesquisas e percebi a necessidade de desenvolver ações de capacitação para o atendimento desse público. São pessoas que sofrem muita discriminação, que tem o acesso dificultado à saúde e, muitas vezes, falta de apoio de orientação”, explicou a acadêmica.
E continuou: “Escolhi os profissionais das UBS porque eles são o primeiro contato durante o atendimento na Atenção Básica, então quando alguém da população LGBTQIAPN+ chegar ao posto de saúde vai encontrar profissionais capacitados para orientá-los de acordo com suas necessidades”, finalizou Lauana.
Com a ação, na USF Boa Vista, o grupo finalizou a segunda formação. A partir da próxima semana a capacitação será ministrada no posto de saúde do bairro São Pedro. A coordenadora do curso de Enfermagem/Câmpus Augustinópolis, Késia Chaves, assinalou que “os projetos de extensão têm ocupado um papel cada vez mais significativo na universidade, sendo essenciais para acadêmicos e comunidade. Eles promovem a interação com o público externo por meio da interdisciplinaridade e diálogo, mantendo a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Essa abordagem gera impactos substanciais na formação dos estudantes e contribui para transformações sociais significativas”.
