LUCIENE GOMES
Prefeita só quer pagar 12% do reajuste do piso do magistério e não no percentual de 33,24%.
A educação municipal de Buriti do Tocantins, rejeitou a proposta apresentada pela prefeita Lucilene Gomes (SD) de reajustar o piso salarial da categoria em apenas 12%, e não no percentual de 33,24% concedido recentemente pelo Governo Federal. A informação foi divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (Sintet).
Na quinta-feira, 3 de março, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) - Regional de Augustinópolis, Jules Rimet e a direção do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais da Educação de Buriti do Tocantins (Sintetb) estiveram reunidos, com a gestão financeira do município, onde os sindicatos cobraram o reajuste do piso do magistério de 33,24%.
Jules Rimet, informou que a prefeitura, através da equipe financeira disse que não tem condições de pagar o reajuste do piso. E apresentou uma proposta de 12% de reajuste aos professores/as, sendo que não deu previsão sobre quando concederia o restante do índice (21,24%).
Após a reunião com a gestão, os sindicatos se reuniram conjuntamente com a categoria na Escola Estadual Buriti, onde apresentaram a proposta da Prefeitura que foi rejeitada por unanimidade.
“Os professores da rede municipal de ensino não abrem mão do reajuste de 33,24%, cujo índice foi publicado pela portaria do MEC. O piso da categoria para 2022 é de R$ 3.845,63”, e nós vamos lutar pela sua garantia seja pela via de negociação ou judicial”, disse Jules Rimet.
O Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) é o valor mínimo que deve ser pago aos professores do magistério público da educação básica. A Lei 11.738 de 2008, que institui o piso, estabelece que o reajuste deve ser concedido a cada ano, em janeiro.