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16/06/2023 - 15h40m

DSENVOLVIMENTO REGIONAL

Cadeia produtiva e turismo são alvos prioritários para o desenvolvimento do Bico

Por Bico 24 Horas

Capacitação profissional e tecnológica, saneamento básico e modernização da gestão pública municipal também foram elencados como prioridades para pesquisa e desenvolvimento de projetos na região.

A diretora do Câmpus Augustinópolis, Gisele Padilha, representou o reitor Augusto Rezende (Foto: Ananda Portilho)

A cadeia produtiva, o turismo, a capacitação profissional e tecnológica, o saneamento básico e a modernização da gestão pública municipal foram elencados como alvos prioritários para o crescimento do extremo-norte do Estado. A definição foi feita nesta quarta-feira, 14, durante o Fórum de Desenvolvimento Regional do Bico do Papagaio, no auditório da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) Câmpus Augustinópolis.

O evento, promovido pelo Centro de Desenvolvimento Regional do Bico do Papagaio (CDR Bico) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (Fapt), reuniu agentes públicos, representantes da sociedade civil, de entidades, de associações e de instituições de ensino superior, que discutiram e elencaram os principais setores de atuação durante a I Oficina de Alvos.

A agenda recebeu o idealizador do Programa de Centros de Desenvolvimento Regional (CDR) e membro da Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Antônio Galvão, que conduziu a oficina. A coordenadora do CDR Sul e representante da Fapt, Adriana Terra, também esteve presente, assim como a coordenadora do CDR Médio Norte, Mariellen Costa. A Unitins foi representada pela diretora do Câmpus Augustinópolis, Gisele Padilha, em nome do reitor Augusto Rezende, e pelo diretor do Câmpus Araguatins e membro do CDR Bico, Sérgio Mendes.

Parte dos participantes do I Fórum de Desenvolvimento Regional do Bico do Papagaio (Foto: Ananda Portilho)

O Instituto Federal do Tocantins (IFTO) se fez presente por meio do membro do CDR Bico e professor Thiago de Loiola Araújo representando o reitor, Antônio da Luz. Além das instituições de ensino, o setor produtivo também participou, através do presidente da Associação Empresarial de Augustinópolis, Ronivon Teodoro; e os agentes públicos da região foram representados pelo prefeito de São Sebastião do Tocantins, Adriano Rodrigues de Morais. Na composição da mesa de honra, o técnico do Sebrae Edvaldo Coelho representou a sociedade civil.

A abertura oficial do Fórum e a instituição da I Oficina de Alvos foram declaradas pelo coordenador do Centro de Desenvolvimento Regional do Bico do Papagaio e agente do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da Unitins, Marcos Aurélio Cavalcante Ayres.

Para o prefeito de São Sebastião do Tocantins, Adriano Rodrigues de Morais, “esse chamado para agentes públicos, sociedade civil e universidades para discutir a região é algo que precisava acontecer há algum tempo, porque o Bico é uma região extraordinária, com um potencial grande e com uma população forte, mas que requer o desenvolvimento de políticas públicas discutidas a partir das instituições que têm capacidade de fazer isso”.

O presidente da Associação Empresarial de Augustinópolis (Assea), Ronivon Teodoro, classificou a programação como essencial. A associação passa por uma reestruturação que tem como foco reunir e organizar os empreendedores da cidade, desde o pequeno, até o grande negócio. “Foi uma oportunidade de discutir as riquezas da região e foi uma discussão muito proveitosa em todos os temas abordados”.

Momento histórico

Oficina de Alvos ocorreu após a abertura do Fórum no auditório do Câmpus Augustinópolis (Foto: Ananda Portilho)

O I Fórum de Desenvolvimento Regional é mais um momento histórico para a região do Bico do Papagaio. Segundo o professor Antônio Galvão, “qualquer região que começa a pensar por si mesma já dá um passo importante para o seu desenvolvimento e o Bico [do Papagaio] deu, hoje, um passo fundamental, que foi discutir quais são suas prioridades, quais são seus alvos principais”.

Ele complementou destacando a função do CDR. “É um instrumento para unificar a conversa e produzir um resultado onde o que se destaca é a contribuição do aparato de ciência, tecnologia e inovação das universidades, dos institutos federais, dos institutos de pesquisa e demais instituições da área para o desenvolvimento da região e, fundamentalmente, da sua população”, concluiu Galvão.

A coordenadora do CDR Sul e representante da Fapt, Adriana Terra, agradeceu o empenho da equipe do CDR Bico. “Gostaria de agradecer à toda equipe do CDR Bico do Papagaio. Eles estão de parabéns porque cumpriram com a agenda de implantação deste novo CDR”, pontuou.

O coordenador do Centro e agente de inovação do NIT Unitins, Marcos Aurélio Cavalcante Ayres, destacou o momento histórico e lembrou que os alvos definidos vão basear um edital de financiamento de pesquisas a serem desenvolvidas no Bico do Papagaio. “A partir da identificação desses alvos prioritários, nós vamos lançar em parceria com a Fapt um edital que contemplará pesquisadores e futuros pesquisadores que estejam dispostos a contribuir com a região”, explicou.

Para a diretora do Unitins – Câmpus Augustinópolis, Gisele Padilha, “é muito gratificante para a Instituição sediar não apenas esse fórum, mas também ter a sede do CDR Bico dentro do prédio do Câmpus, pois esse é mais um dos muitos exemplos que comprovam o compromisso da Unitins com o crescimento do Bico do Papagaio”.

CDR Bico

O CDR Bico do Papagaio busca fomentar o desenvolvimento regional por meio da atuação das instituições de ensino superior em conjunto com atores locais como órgãos públicos, entidades, sindicatos e ONGs para a criação de estratégias e projetos que fomentem o desenvolvimento do extremo norte do Tocantins.

Quem participa?

A Unitins Câmpus Augustinópolis é sede do CDR Bico do Papagaio, e compõe o centro juntamente com a Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) e o Instituto Federal do Tocantins (IFTO).

Quais municípios alcança?

O CDR Bico do Papagaio alcança os 25 municípios do extremo-norte do Tocantins atendidos pela sede do projeto, na Unitins/Câmpus Augustinópolis, e suas células localizadas em Araguatins e Tocantinópolis.

Os integrantes do CDR Sul juntamente com o professor Antônio Galvão (Foto: Ananda Portilho)

Os integrantes do CDR Bico juntamente com o professor Antônio Galvão (Foto: Ananda Portilho)

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