Campanha "Praias sem Violência" é realizada em Araguatins e em mais oito municípios, e alcança mais de meio milhão de pessoas

A iniciativa do Poder Judiciário, por meio da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, contou com o apoio de gestores municipais.

Cerca de 600 mil pessoas foram contempladas com a campanha educativa “Praias sem Violência”, realizada durante todo o mês de julho, em nove cidades do estado. A iniciativa do Poder Judiciário, por meio da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cemsvid), foi executada pelo Grupo Gestor das Equipes Multidisciplinares (GGEM) e contou com o apoio de gestores municipais.

As ações aconteceram em três praias da capital e nos municípios de Araguatins, Miracema, Araguanã, Pedro Afonso, Peixe, Araguacema, Xambioá e Porto Nacional e tiveram como objetivo coibir e prevenir as diversas formas de violência contra a mulher, principalmente nos espaços de convivência doméstica e familiar. Além disso, estimular que tanto a vítima como qualquer cidadão, possa denunciar qualquer tipo de violência contra a mulher.

Durante a campanha “Praias sem Violência”, foram veiculados em telões e mídias eletrônicas das cidades, onde foram montadas estruturas de praia, material informativo com os locais de atendimento à mulher vítima de violência doméstica e os números telefônicos para denúncia.

“É necessário dotar a mulher de informação e o apoio mútuo, a fim de que ela tenha condição de romper o ciclo de violência ao qual ela esteja vivendo, para mudar o rumo de sua história”, ressalta a coordenadora Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, juíza Cirlene Maria de Assis Oliveira.

Violentômetro

Segundo dados do Violentômetro, de janeiro até agora (1/8) foram concedidas 2.556 medidas protetivas, já em todo o ano de 2022, foram 3.666. Para denunciar, basta ligar no número 180, para o caso de você ou alguém que você conhece estiver passando por uma situação de violência. Já se a violência estiver ocorrendo e houver risco imediato, é só discar o 190 e chamar a polícia. O poder judiciário também tem um canal de atendimento, a Ouvidoria da Mulher, que pode ser acionada pelo 0800-6444-334.