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26/12/2013 - 22h13m

Com mais recursos, Estado amplia rede hospitalar e melhora atendimento

Redação

Ampliação do Hospital Geral de Palmas (HGP) e construção dos Hospitais Gerais de Araguaína e Gurupi foram obras que chamaram a atenção para a saúde pública do Tocantins no ano de 2013. Contudo o ano foi de ainda mais realizações e, principalmente, reestruturação do setor. Ações de prevenção ao câncer, verbas para os Ambulatórios Médicos de Especialidades (AME), além da reforma e ampliação de unidades hospitalares de menor porte, colocaram o Tocantins entre os estados que mais destinaram recursos próprios para a saúde. Para 2014, a meta da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) é concluir algumas das obras nos hospitais de menor porte e manter os olhos voltados para a atenção básica nos municípios, o que impacta diretamente no volume de pacientes nos hospitais regionais e no HGP.

De acordo com dados da Sesau, no ano passado o governo do Estado investiu mais de R$ 978,8 milhões em saúde, já em 2013, mesmo com os dados ainda não fechados, foram aplicados, de recursos próprios do Estado, cerca de R$ 1,04 bilhão. “Neste ano o governo investiu mais de 20% de seus recursos em saúde. No ano passado foram 18,4%. Fomos o segundo lugar em investimentos em saúde no Brasil”, frisou a secretária da Saúde, Vanda Paiva. Cabe ressaltar que a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde para os Estados é de aplicação de pelo menos 12% dos recursos em Saúde Pública.

Desta forma, com investimentos próprios e convênios com instituições financeiras, o Estado conseguiu licitar e iniciar as obras de ampliação do Hospital Geral de Palmas. Depois de concluída, a nova ala do HGP irá praticamente dobrar o número de leitos do maior hospital tocantinense, responsável pelo atendimento de pacientes do Tocantins, Pará, Maranhão. Piauí e Mato Grosso. Na ampliação do HGP estão sendo investidos R$ 84,6 milhões para a construção de 200 leitos de internação, 60 de UTI, 10 salas do centro cirúrgico e ampliação para 150 pacientes por dia no Pronto Atendimento.

Além disso, já foram assinadas as ordens de serviço para início das obras de construção dos Hospitais Gerais de Araguaína e Gurupi, que contarão com estrutura semelhante à do HGP antes da ampliação. O novo hospital de Geral de Gurupi terá 200 leitos de internação, 40 leitos de UTI – sendo 10 leitos de UTI Pediátrica e 30 leitos adultos, centro cirúrgico com sete salas, pronto socorro ampliado e ambulatório com “hospital dia” para realização de pequenos procedimentos que necessitam de curtos períodos de internação.

Já em Araguaína serão construídos 400 leitos, 60 leitos de UTI, 12 salas cirúrgicas, Pronto Socorro para atendimento diário de mais de 150 pessoas, setores de oncologia, de diálise, laboratórios e toda a área administrativa e de apoio, num investimento total de R$ 160 milhões. “Com essa melhoria na estrutura física hospitalar do Estado, nós estamos chegando à saúde pública que a população merece”, destacou Vanda Paiva.

Outros hospitais

Mais do que a estruturação das grandes unidades hospitalares do Estado, os hospitais de menor porte estão recebendo obras, ou tem previsão para reforma já para o ano que vem. O Hospital Regional de Augustinópolis passa por reforma e ampliação, com investimentos de R$ 18,9 mi. As obras já começaram. Serão 200 novos leitos, maternidade, UTI e a unidade passará a contar com procedimentos de alta complexidade.

Além isso, os projetos básicos arquitetônicos de reforma e ampliação dos hospitais de Referência de Paraíso do Tocantins, Miracema e Infantil de Palmas já estão prontos. Já as unidades de Guaraí, Dianópolis, Porto Nacional e Alvorada estão em fase de licitação, segundo a secretária de Saúde.

AME

Vanda Paiva destacou ainda que o investimento em unidades de média complexidade são fator preponderante para “desafogar” os hospitais de grande porte, como o HGP. Desta forma, os Ambulatórios Médicos de Especialidades (AME) estão sendo estruturados. Ao todo, serão construídos oito ambulatórios que atenderão pacientes de média complexidade, sem a necessidade de internação hospitalar. “O nosso foco é estruturar essas unidades de média complexidade para retirar as pessoas de dentro do hospital, aumentando o número de leitos para as pessoas que realmente precisam de internação”, frisou.

Carreta da Mulher

Com mais de 18 mil exames já realizados, as carretas do Programa Saúde Cidadã, Saúde da Mulher têm levado atendimentos de prevenção de câncer de mama e de colo de útero, que são as duas maiores causas de morte natural entre o universo feminino no Brasil. “Neste ano nós tivemos um grande avanço quanto à detecção e prevenção de câncer com as três carretas que percorrem todo o Estado”, completou a secretária. Em 2013, as carretas já vão ter passado por aproximadamente 40 cidades de norte a sul do Tocantins.

Indicadores

Assim, com investimentos que abrangem desde a estruturação física, quanto a prestação de serviços em saúde, o Tocantins apresenta indicadores sociais que chancelam a importância da estruturação do setor. Conforme os números do Atlas de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, a mortalidade infantil no Tocantins caiu mais de 63% em 25 anos; já a expectativa de vida ao nascer subiu de 60,3 anos para 72,5 anos.

Ainda de acordo com a secretária de Saúde do Estado, o Tocantins, a partir dos investimentos realizados, conseguiu aumentar o acesso de pacientes a processos cirúrgicos importantes, como na área neurológica, cardíaca e bariátrica. Sobre esta última, inclusive, o Estado conseguiu atingir um patamar importante. “Dos estados brasileiros, apenas quatro conseguiram superar a meta de cirurgias bariátricas e o Tocantins foi um deles”, disse Vanda Paiva.

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