Com Unidades de recolhimento em Tocantinópolis e em mais 6 cidades; TO é 3º no ranking nacional em devolução de embalagens vazias de agrotóxicos

No Tocantins, ao mesmo tempo em que há o crescimento das áreas de plantio para atender a demanda populacional por alimentos, o Estado comemora o 3º lugar no ranking nacional que mede a evolução da destinação correta de embalagens vazias de agrotóxicos. Os dados são do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), referentes aos meses de janeiro a setembro deste ano, que registraram um crescimento de 31,2% em relação ao mesmo período de 2014, ficando atrás somente dos estados do Rio de Janeiro e Sergipe.

Em 2014, de janeiro a setembro, foram enviadas à destinação correta 30,6 toneladas de embalagens vazias, no mesmo período deste ano já foram enviadas 40,2 toneladas. Para o presidente da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), Humberto Camelo, os altos índices alcançados são reflexos da conscientização dos agricultores, por meio de orientações repassadas pela Agência, e das campanhas de Recebimento Itinerante (RI), que neste ano já realizou 12 ações em diversas regiões do Estado, em parceria com o Inpev e as unidades de recebimento. “Intensificamos as atividades com todos os elos da cadeia produtiva agrícola visando uma produção de alimentos de forma sustentável”, disse.

Os dados mostram ainda que em relação ao volume devolvido, o Tocantins está em 12º lugar. Além disso, das 402.340 quilos de embalagens devolvidas 363.150 são lavadas e 39.190 não lavadas. “Todos os procedimentos de armazenamento, transporte e utilização do produto devem ser observados seguindo as instruções do rótulo e a bula de cada produto, e as orientações de um engenheiro agrônomo”, destaca o inspetor agropecuário da Adapec, Lenyhawre de Almeida Lima.

Responsabilidades compartilhadas
De acordo com a legislação, cabe aos produtores rurais a responsabilidade de devolver as embalagens devidamente lavadas e inutilizadas nos locais indicados pelos agentes de distribuição na nota fiscal de compra. Os estabelecimentos comerciais e as cooperativas, além de fazerem essa indicação, devem dispor de local adequado para o recebimento das embalagens.

Aos fabricantes compete promover sua destinação final adequada, o que exerce por meio do inpEV. Já o governo responde pela fiscalização, pelo licenciamento das unidades de recebimento e pelo suporte aos fabricantes na promoção de ações de educação ambiental e de orientação técnicas necessárias ao bom funcionamento do sistema.

Unidades de recolhimento

O Estado conta com cinco unidades fixas de recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos, que estão localizadas nos municípios de Pedro Afonso e Silvanópolis (centrais); Tocantinópolis, Colinas, Gurupi e Lagoa da Confusão (postos).