O juiz da Comarca de Ananás, Herisberto e Silva Furtado Caldas, marcou para esta quarta (15/4), a abertura da 1ª temporada do Tribunal do Júri no ano de 2015. As sessões se prolongarão até o final do mês. Chama a atenção o caso do réu Cosmo Jardim da Silva que, em 2003, assassinou seu ex-cunhado Darci Filho da Silva, e em 2006 assassinou o próprio pai, Narciso Alves Jardim.
Serão sete julgamentos, assim distribuÃdos: No dia 15/4 irá a julgamento Osório Fernandes Maia, vulgo “Cabeça Brancaâ€, acusado de assassinar Ambrósio Pereira Caldas no dia 13 de agosto de 2010 com três tiros. No dia seguinte sentará no banco dos réus Silvestre Bezerra da Silva, vulgo “Siliâ€. A vÃtima foi Josiano Alves de Lima, morto em 2008 também por disparos de arma de fogo, após uma discussão durante um jogo de sinuca. No dia 17/4, sexta-feira, irá a julgamento José Orlene Ramos da Silva, acusado de tirar a vida de Ronaldo Fernandes da Cruz em um bar no povoado Centro dos Borges. Os dois discutiram enquanto ingeriam bebida alcoólica, Ronaldo Fernandes foi agredido com uma garrafa na cabeça e em seguida foi atingido por vários disparos de arma de fogo.
O caso mais emblemático é do réu Cosmo Jardim da Silva, que irá a julgamento no dia 22/4 por ter assassinado o próprio pai mediante disparo de arma de fogo em 2006. Na terça, 23/4, Cosmo voltará a ser julgado por outro assassinato, desta de seu ex-cunhado Darci Filho da Silva, que vinha ameaçando de morte a irmã de Cosmo. O crime foi em agosto de 2003. Para o dia 29/4 está marcado o julgamento de Orlando Moreira de Oliveira, que efetuou vários disparos, matando Antônio Carlos Pereira de Sá. A 1ª temporada do Tribunal do Júri da Comarca de Ananás termina no dia 30/4, com o julgamento de Raimundo Ramos Coelho, acusado de assassinar Ivan Pereira de Carvalho com um golpe de arma branca no peito, no povoado Centro dos Borges.
O juiz Herisberto e Silva Furtado Caldas considera importante a realização do Tribunal do Júri, porque é uma resposta à sociedade, mostrando que o Judiciário trabalha para resolver os crimes dolosos contra a vida com eficiência, cumprindo as metas estabelecidas pela Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (ENASP). Ao mesmo tempo, o magistrado considera que o júri popular é uma forma efetiva de participação da sociedade na aplicação da lei.