Está sendo realizada durante toda esta quinta-feira, 6, no auditório da Universidade Federal do Tocantins(UFT), a quarta etapa da Conferência Regional de ResÃduos Sólidos. O evento é uma iniciativa do Governo do Estado em parceria com prefeituras e entidades ligadas ao setor. Na ocasião, o secretário de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Alan Barbiero, entregou ao Naturatins as chaves de três caminhões modelo Marruá, que atuarão no combate a queimadas em reservas de conservação no Estado.
Um dos principais problemas enfrentados pela sociedade moderna, o destino correto ao lixo produzido pela população tem sido constante tema de debates em diversos setores dentro das comunidades. No Tocantins, nas nove Conferências Regionais, organizadas em municÃpios-polo, delegados estão sendo eleitos e diretrizes apontadas para sanar a grave proliferação de lixões. Normativa do Plano Nacional dos ResÃduos Sólidos, todos os estados e municÃpios devem ter, até agosto de 2014, planos municipais para resÃduos sólidos e seus aterros sanitários dentro das normas legais e ambientais.
De acordo com o secretário estadual do Meio Ambiente, a Semades irá trabalhar como uma orientadora para que os municÃpios consigam subsÃdios para instalarem e manterem os aterros dentro do prazo estipulado pela Legislação. “O problema dos lixões é nacional. O Tocantins caminha bem e já temos 70 municÃpios com planos municipais de resÃduos sólidos. Estamos recolhendo subsÃdios para elaborarmos o nosso Plano Estadual. Acredito que até a metade do ano que vem já estaremos com os planos estruturados. Desta forma, seremos consultores que buscam informação para dar o suporte necessário aos nossos municÃpiosâ€, completou.
A tarefa, no entanto, não é fácil, como o próprio gestor salientou. Durante discurso na abertura do evento, Barbiero frisou que não é barato construir e manter aterros sanitários dentro das normativas federais estabelecidas pelo Plano Nacional de ResÃduos Sólidos. Contudo, Prefeituras têm demonstrado criatividade para superar o obstáculo econômico imposto, conforme o prefeito de Rio Sono, Roberto Guimarães. “Estamos buscando recurso para a elaboração do nosso Plano. Vejo pela realidade de muitos municÃpios tocantinenses que vão enfrentar dificuldades para manter os aterros. Por isso devemos buscar parceria com municÃpios vizinhos e nos associarmos para a construção das estruturasâ€, pontuou.
A prefeita de Miracema, Magda Borba, destacou que, além das normativas legais, a estruturação dos aterros é um dever de cidadão. Para ela, é importante que os municÃpios se desenvolvam economicamente sem esquecer do maior bem, que são os recursos naturais. “Estamos iniciando os estudos para estabelecermos o nosso plano, com os nossos técnicos, sob orientação dos técnicos da Secretaria do Meio Ambienteâ€, frisou.
Palmas
Depois de passar por um desastre no ano passado, o aterro sanitário da Capital, o maior do Tocantins, está estruturado e dentro das normativas apontadas por Lei, conforme o secretário executivo de Infraestrutura e Serviços Públicos do MunicÃpio, Luciano de Carvalho. De acordo com o secretário, o grande incêndio que assolou o aterro da capital não chegou a levar grandes prejuÃzos à base estrutural e nem ao ambiente no local. “Já foi tudo recuperado sem contaminação. O prejuÃzo foi só pelo fogo mesmo. Palmas hoje é uma das cinco capitais do Brasil que tem um aterro sanitário dentro das normas legais e ambientais. O nosso aterro, em termos de deposição, é um dos mais modernos do paÃsâ€, completou.