Mais de 30 crianças contraÃram virose e outras dez pessoas tiveram calazar. 
Segundo o membro da aldeia e secretário da Associação União das Aldeias Apinajé (Pempxà ), Antônio VerÃssimo Apinajé, de 50 anos, a situação é consequência da precariedade de assistência à saúde, que anteriormente era de responsabilidade da Fundação Nacional de Saúde Funasa e que passou a para Secretaria Especial de Saúde IndÃgena no Tocantins (Sesai). "A situação, que era ruim, agora está pior. Não temos nem os elementos básicos, como coleta de lixo e água tratada", disse.

VerÃssimo ressaltou que hoje as aldeias estão estabelecidas e precisam ser bem assistidas, principalmente, as crianças que estão mais vulneráveis a doenças. Segundo ele, mais de 30 crianças apresentaram quadro de virose nesses últimos meses, além dos dez casos de leishmaniose (calazar) confirmados na região.
Outro problema apontado por VerÃssimo foi a falta de veÃculos para transportar os indÃgenas, visto que a falta de médicos e remédios no posto de saúde da aldeia é freqüente.

A conselheira do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Laudovina Pereira reafirmou que os problemas estão acontecendo em todas as aldeias do Estado e, apesar de várias denúncias e audiências públicas, não foram resolvidos.


Segundo a secretária de Saúde de Tocantinópolis, Maria Conceição Rêgo, a última internação de crianças indÃgenas no hospital municipal aconteceu há cerca de um mês e que todas foram bem assistidas, sendo que no perÃodo que estavam internadas havia uma pediatra exclusiva para elas.