ESPERANTINA: Seduc realiza encontros formativos para diretores das escolas agrícolas

Entre os participantes, estavam os diretores da Escola Família Agrícola do Bico do Papagaio Pe. Josimo, de Esperantina.

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc), por meio da Gerência dos Povos Tradicionais e Educação do Campo, realizou nesta segunda e terça-feira, 14 e 15, Encontros Formativos com os diretores das Escolas Famílias Agrícolas (EFAs), com objetivo de elaborar o Documento Orientador Pedagógico 2024 para Educação do Campo. O encontro foi voltado para apresentação dos trabalhos realizados nas escolas, bem como os problemas enfrentados.

A formação foi realizada na Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso, em Palmas, com os diretores das EFAs: Escola Família Agrícola do Bico do Papagaio Pe. Josimo, de Esperantina, Escola Família Agrícola Zé de Deus, de Colinas do Tocantins, Colégio Estadual Família Agrícola José Porfírio de Sousa, de São Salvador, Colégio Estadual Agrícola Brigada Chê Guevara, de Monte do Carmo, e Escola Família Agrícola de Porto Nacional, de Porto Nacional.

A gerente da Educação do Campo e Quilombola da Seduc, Walquiria de Souza Milhomem, explicou que a metodologia da pedagogia de alternância nas escolas do campo é diferente das escolas convencionais. “O objetivo para essa elaboração do documento, juntamente com os diretores, é para direcionar essas escolas que ofertam a pedagogia de alternância, ajudando a conduzir  melhor, ter um bom direcionamento de como realizar as atividades nas escolas do campo que trabalham com essa metodologia de alternância, tanto a parte teórica quanto a prática”.

O processo de construção da proposta de elaboração do documento referencial para as políticas de Educação do Campo para o território do Tocantins teve início no primeiro semestre deste ano, em abril. Os trabalhos de pesquisa e construção estão sendo coordenados pela equipe técnica da Gerência dos Povos Tradicionais e Educação do Campo.

A elaboração da proposta está sendo realizada de forma coletiva com a participação das comunidades e das unidades escolares, incluindo profissionais de educação das referidas modalidades de ensino, movimentos sociais do campo e quilombola, técnicos da Seduc e Superintendências Regionais de Educação (SREs).