Na tarde desta quarta-feira, 23, a PolÃcia Civil, por intermédio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de VeÃculos Automotores – DERFRVA, concluiu inquérito policial e indiciou o Ex-Chefe de transportes do Naturatins, pela prática dos crimes tipificados nos Artigos. 312, 313, 69 e 171 do Código Penal Brasileiro.
De acordo com informações do Delegado; Reginaldo de Menezes Brito, responsável pelo caso, a investigação teve inÃcio por meio de um ofÃcio do Presidente do Naturatins para que fosse apurado o desaparecimento de um veÃculo, do órgão no ano de 2010.
O acusado foi indiciado porque se apropriou indevidamente de uma camionete marca GM, modelo D20 Custom, ano 1993, que havia sido doada ao Naturatins por meio de um convênio, a tÃtulo de compensação ambiental, pela empresa Brasil Telecom, no ano de 2000.
O veÃculo foi utilizado pelo órgão de 2000 até meados de 2010 quando desapareceu. O então Chefe de Transporte do Naturatins transferiu a camionete para o próprio nome de forma fraudulenta, pois segundo apontaram as investigações da PolÃcia Civil, o carro foi relacionado em um leilão no ano de 2009, todavia nunca chegou a ser leiloada de fato, sendo supostamente negociada, com o acusado, no pátio de uma garagem pelo ex leiloeiro já falecido.
Todas as tentativas do Detran de localizar o processo que deu origem a transferência do veÃculo para o nome do acusado, revelaram-se infrutÃferas tendo o mesmo sido extraviado. Após se apropriar do veÃculo, o ex-chefe do Naturatins vendeu a camionete pela quantia de R$13.000,00 (Treze Mil Reais) para um comerciante na capital O novo dono do carro reformou o mesmo e o revendeu, a uma mulher, desta vez pela quantia de R$30.000,00 (Trinta Mil Reais).
Dando sequência à s investigações, a PC ouviu o comerciante que adquiriu o veÃculo do Ex-Chefe do Naturatins, que ao saber da origem criminosa do carro, entrou em contato com a nova proprietária do veúculo para que a mesma trouxesse a D20 para a Delegacia de Furtos e Roubos de VeÃculos.
Quando o veÃculo foi apresentado à autoridade policial, esta determinou que o mesmo fosse submetido à perÃcia oficial do Estado e, em seguida foi, apreendido encontrando-se no pátio da Especializada a disposição do Poder Judiciário.