ESPORTE
Luciana conta que um dos maiores desafios na modalidade é a questão financeira, isso porque, no fisiculturismo a mulher sempre tem um gasto maior.
A fisiculturista Luciana Oliveira, de 47 anos, comemorou recentemente ouro em uma competição disputada no Pará. Natural de Tocantinópolis, a atleta só entrou para a modalidade esportiva por incentivo do marido, que conheceu na academia, e que já competia no fisiculturismo.
“Eu ia para a academia, era mais por passeio, para conversar e ver os amigos. A partir do momento em que conheci o meu atual marido que também é atleta do fisiculturismo, ele viu em mim um potencial para esporte”.
A tocantinopolina foi ouro, no Pará, no início deste mês. A comemoração foi bastante especial para ela, já que parte da família acompanhou todo a apresentação.
“Essa última competição é especial demais porque a minha família toda estava lá. Minha irmã e meus sobrinhos. Era como se eu estivesse em casa, eu me senti acolhida, fico até emocionada de falar. Eu fui totalmente diferente de todas as outras e pude ganhar ouro em todas as categorias, isso para mim é muito gratificante”.
Luciana conta que um dos maiores desafios na modalidade é a questão financeira, isso porque, no fisiculturismo a mulher sempre tem um gasto maior em relação ao homem.
“A maior dificuldade é o financeiro porque não é um esporte barato. Gastamos muito com tudo, principalmente as mulheres porque precisam exemplo, arrumar cabelo, maquiagem, unha, biquíni. Sem falar na suplementação, manipulados, e nem sempre temos ajuda financeira ou parcerias”.