Nos dias 3 e 4 de abril acontece a 22ª Exposição Agropecuária de Miranorte, que marca o inÃcio da temporada de Feiras e Exposições Agropecuárias no Tocantins em 2015. Para apresentar, oficialmente, o calendário e propor parcerias, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (Faet), Paulo Carneiro, esteve na manhã desta quarta, 18, no gabinete do governador Marcelo Miranda no Palácio Araguaia. “Parcerias em favor do desenvolvimento do agronegócio tocantinense são sempre bem vindas, uma vez que pretendemos fazer com esse setor volte a ser referência no Brasil e no mundoâ€, disse o governador.
Paulo Carneiro defendeu junto ao Governador a necessidade de incentivar os produtores rurais a se inscreverem no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SisCAR), gratuitamente, até 6 de maio. Ele pediu a Marcelo Miranda o envolvimento de técnicos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos HÃdricos (Semarh), do Instituto do Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), bem como da Secretaria de Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro) na mobilização, em especial durante as exposições. Segundo ele, a ideia é levar os produtores para serem atendidos pelos técnicos dentro das próprias feiras.
O presidente da entidade informou ainda, ao Governador, que o Ministério da Agricultura destinou R$ 1 milhão para a realização de exposições no Tocantins, mas que necessita da parceria do Estado, na forma de contrapartida. O titular da Seagro, Clemente Barros, que participou do encontro, disse que o Governo está disposto a fazer parcerias, dentro do possÃvel. Já Marcelo Miranda, explicou a delicada situação financeira do Estado, por conta de inúmeras dÃvidas deixadas pela gestão anterior, mas frisou a disposição da administração em buscar saÃdas. “Vamos estudar a viabilidade de fazermos as parceriasâ€, completou Clemente Barros.
O secretário lembrou ainda a difÃcil situação dos sindicatos rurais tocantinenses, que contam com uma dÃvida de mais de R$ 3 milhões. O montante se refere a convênios firmados pela gestão passada do Governo, que deixou de repassar recursos ou o fez em parte. “A PGE [Procuradoria Geral do Estado] deve se manifestar sobre a legalidade dos convênios. Mas, aquilo que é legal, será pagoâ€, assegurou o secretário Clemente Barros.