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02/02/2015 - 10h56m

Governo trabalha para normalizar atuação da Polícia Científica

Redação / Secom

Especializada em produzir a prova técnica (ou prova pericial), por meio da análise científica de vestígios produzidos e deixados durante a prática de delitos, a Polícia Científica também edita normas, ações conjuntas e implementa políticas de atendimento à população. No Tocantins, o trabalho está sendo dificultado em função dos problemas encontrados pela atual gestão, entre os quais, uma grande quantidade de produtos vencidos nos laboratórios.
Diante disso, o Governo do Estado trabalha para fortalecer as atividades da instituição na resolução de casos complexos e para acabar com a impunidade. “Já conseguimos fazer um levantamento do que está vencido nos laboratórios, que não estão sendo usados, mas que precisam ser quantificados e encaminhados à Anvisa para receber um destino correto”, exemplificou o diretor do Departamento de Polícia Técnica Científica, da Secretária de Estado de Segurança Publica, Gilvan Nolêto.
Ainda segundo Nolêto, a instituição também já está trabalhando para normatizar a realização de suas atividades. “Conseguimos fazer contato com outros Estados para reativar convênios, para realizar exames que aqui ainda não é possível realizar. Conseguimos fazer um planejamento para aquisição de insumos, de reagentes para que possamos desenvolver um trabalho melhor”, ressaltou.
Estudo de Casos
Umas das ações realizadas com foco na atuação da instituição é o ciclo de Estudo de Casos, para aprimoramento pessoal e profissional de integrantes do Instituto de Médico Legal (IML), do Instituto de Genética Forense (IGF), do Instituto de Criminalística (IC) e Instituto de Identificação (II), delegados de Polícia Civil, integrantes da comunidade científica civil, alem de outros interessados, como por exemplo, professores e estudantes universitários.
Neste ciclo são discutidos casos de perícia e os êxitos obtidos. O gerente do IML, Jorge Guardiola, destaca a importância desse trabalho multiprofissional. “Nós vamos fazer um apanhado de alguns casos que já foram encerrados em sua maioria, e que nos ajudam a resolver casos futuros, mas os agentes da polícia e peritos participando dos debates vão apontar outros caminhos para solução de um mesmo caso. O trabalho da polícia é sempre em conjunto”, explicou.

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