Especializada em produzir a prova técnica (ou prova pericial), por meio da análise cientÃfica de vestÃgios produzidos e deixados durante a prática de delitos, a PolÃcia CientÃfica também edita normas, ações conjuntas e implementa polÃticas de atendimento à população. No Tocantins, o trabalho está sendo dificultado em função dos problemas encontrados pela atual gestão, entre os quais, uma grande quantidade de produtos vencidos nos laboratórios.
Diante disso, o Governo do Estado trabalha para fortalecer as atividades da instituição na resolução de casos complexos e para acabar com a impunidade. “Já conseguimos fazer um levantamento do que está vencido nos laboratórios, que não estão sendo usados, mas que precisam ser quantificados e encaminhados à Anvisa para receber um destino corretoâ€, exemplificou o diretor do Departamento de PolÃcia Técnica CientÃfica, da Secretária de Estado de Segurança Publica, Gilvan Nolêto.
Ainda segundo Nolêto, a instituição também já está trabalhando para normatizar a realização de suas atividades. “Conseguimos fazer contato com outros Estados para reativar convênios, para realizar exames que aqui ainda não é possÃvel realizar. Conseguimos fazer um planejamento para aquisição de insumos, de reagentes para que possamos desenvolver um trabalho melhorâ€, ressaltou.
Estudo de Casos
Umas das ações realizadas com foco na atuação da instituição é o ciclo de Estudo de Casos, para aprimoramento pessoal e profissional de integrantes do Instituto de Médico Legal (IML), do Instituto de Genética Forense (IGF), do Instituto de CriminalÃstica (IC) e Instituto de Identificação (II), delegados de PolÃcia Civil, integrantes da comunidade cientÃfica civil, alem de outros interessados, como por exemplo, professores e estudantes universitários.
Neste ciclo são discutidos casos de perÃcia e os êxitos obtidos. O gerente do IML, Jorge Guardiola, destaca a importância desse trabalho multiprofissional. “Nós vamos fazer um apanhado de alguns casos que já foram encerrados em sua maioria, e que nos ajudam a resolver casos futuros, mas os agentes da polÃcia e peritos participando dos debates vão apontar outros caminhos para solução de um mesmo caso. O trabalho da polÃcia é sempre em conjuntoâ€, explicou.