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08/04/2022 - 18h44m

IMPORTUNAÇÃO SEXUAL

Homem é preso suspeito de usar moto para passar a mão no corpo de mulheres que caminhavam pelas ruas de Paraíso

Redação

Homem pode ter atacado várias vítimas na cidade de Paraíso nos últimos meses.

Motocicleta utilizada pelo suspeito preso pela prática reiterada de importunação sexual contra mulheres (Foto: Dicom/SSP-TO)

A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO) prendeu na manhã desta quinta-feira (07) um homem de 31 anos, o qual é suspeito pela prática reiterada de importunação sexual contra mulheres naquela cidade. 

A prisão ocorreu, mediante a cumprimento a mandado de prisão e foi realizada por policiais civis da 6ª Delegacia de Atendimento à Mulher e Vulnerável (6ª DEAMV), de Paraíso do Tocantins.

De acordo com o delegado-chefe da unidade policial e responsável pela investigação, José Lucas Melo, o indivíduo trafegava por ruas e avenidas de Paraíso com uma moto e, sempre que tinha a oportunidade, aproximava-se de mulheres que caminhavam sozinhas, quando as atacava passando a mão em seus corpos. “Não satisfeito em realizar o contato físico indevido, o investigado ainda xingava as vítimas, preferindo palavras e expressões de baixo calão”, ressalta a autoridade policial.

Ainda de acordo com o delegado José Lucas, com base no trabalho investigativo  realizado, ficou constatado que o indivíduo estava praticando os atos, há algumas semanas. Desse modo, foi representado, junto ao Poder Judiciário, pela prisão do homem que foi deferida e cumprida nesta quinta-feira.

Após ser detido, o indivíduo foi levado à Central de Atendimentos da Polícia Civil de Paraíso e, após a realização dos procedimentos legais cabíveis, recolhido à Unidade Prisional local, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.

Segundo o delegado José Lucas, a prisão do indivíduo traz mais tranquilidade e sensação de segurança, sobretudo, para as mulheres, que estavam sendo vítimas de importunação sexual na cidade. ‘Importante frisar que a retirada de circulação do investigado é uma medida preventiva, que visa proteger as mulheres de futuros ataques, que, inclusive poderiam evoluir para algo ainda mais grave, como estupro”, frisa a autoridade policial.

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