A população do municÃpio de Araguatins que necessita de atendimento no hospital público municipal, tem vivenciado um verdadeiro pesadelo. Há atrasos, descasos, faltas nos serviços oferecidos pelo serviço hospitalar. Ou deveriam ser ofertados, já que nos últimos tempos a segunda linha de raciocÃnio é a que mais tem prevalecido, segundo relatos de usuários, como Divino Marcos que presenciou, infelizmente, segundo ele, um fato triste e aborrecedor no único hospital municipal da cidade que deveria ser referência, que foi a morte do agricultor, Raimundo Alves que deu entrada no Hospital com fortes dores de Cabeça.
‘’O agricultor, Raimundo Alves que deu entrada no Hospital por volta das 7:30 da manhã desta sexta-feira, 12, com fortes dores de cabeça. Ele colocava as duas mãos na cabeça, gritava de dor. Fizeram a triagem, mas como sempre, o médico plantonista não estava’’! Desabafa Divino Marques.
Divino ainda conta, que colocaram ele na ambulância para transferir para o municÃpio de Augustinópolis, “vi ele dentro da ambulância e o povo gritando que ele estava parando de respirar, corri e tentei fazer massagem cardÃaca, ninguém socorreuâ€. Conta ele emocionado!
Que acrescenta ainda. ‘’Desceram ele, e as enfermeiras tentaram reanimá-lo, depois ligaram pra uma outra médica que não estava de plantão, mas, quando ela chegou ele já havia falecidoâ€. Disse Divino.
Neste caso, poderia ser não socorrer alguém que está agonizando. Lutando contra a morte. Alguém que busca um fio de esperança pela vida.
O agricultor Raimundo Alves não foi ouvido! Não tenha sido socorrido a tempo! De agarrar esse “fio de vida†e faleceu hoje no hospital de Araguatins, como contou Divino Marcos sobre o ocorrido.
Tentamos varias vezes falar com o Secretário Municipal de Saúde do municÃpio, Rafael Matos, porém, sem sucesso. Não atendeu as ligações!
Hoje a ausência médica durante um perÃodo de três horas que também poderia ser uma duas ou apenas 30 minutos, pode ter levado mais um “seu Raimundo†que como todos pagam impostos (muito), e que em um momento de fragilidade e de necessidade de atenção se vai sem despedir e de forma grotesca como essa.
Além da cruel dor da famÃlia pela perda e indignação pelo ocorrido fica a reflexão como usuário do hospital municipal: Quantos “seus Raimundos†perderá suas vidas esperando por um “favor†que na verdade é dever e responsabilidade de pessoas que fingem não serem partes deste processo?