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26/02/2014 - 18h17m

Júnior Geo questiona viagem de Amastha e licitações da Prefeitura de Palmas

Ascom Vereador Professor Júnior Geo

A viagem do prefeito de Palmas Carlos Amastha (PP) à Singapura (Ásia) e alguns serviços contratados pela Prefeitura de Palmas sem licitação, foram questionados pelo vereador Júnior Geo (PROS), na sessão ordinária desta quarta-feira, 26.    

O parlamentar protestou contra a viagem do Prefeito e foi taxativo ao dizer que Amastha deixou a cidade de Palmas acéfala, apenas, nas mãos de secretários, enquanto se beneficia do conforto de viagem internacional, promovida com o dinheiro do povo, que o elegeu, dos impostos, que foram aumentados pelo próprio gestor em 2014. “Um trabalhador tem direito a 30 dias de férias, uma vez por ano. O prefeito Amastha viajou 57 vezes em 2013 e em 2014, vamos permitir que o povo continue financiando as viagens do Executivo de Palmas?”, questionou Júnior Geo.

Outro questionamento do vereador foi o fato do Prefeito não ter comunicado sua viagem, oficialmente, à Câmara e defendeu alteração urgente, na lei Orgânica do Município, que atualmente desobriga o Executivo de comunicar sua ausência, num prazo inferior a 15 dias.

Lixo

Já com relação a prestação de serviços públicos no município de Palmas, o vereador assumiu que seu conhecimento na área jurídica é limitado, mas entende que quando a Prefeitura da capital contrata uma empresa para prestar um determinado serviço emergencial no município, sem licitação, no caso da limpeza urbana, deve ser coerente e providenciar corrigir o ato, dentro da legalidade. "Fui eleito pelo povo e não deixarei de exercer meu papel de fiscalizar os atos da Gestão Municipal. O Executivo deve usar o bom senso e não utilizar manobras para renovar esse tipo de contratos quantas vez forem necessárias, isso pode configurar improbidade administrativa." protestou o vereador.

Anteriormente

Na sessão desta terça-feira, 25, Geo perguntou ao presidente da Câmara, Major Negreiros (PP) se a Casa havia sido comunicada oficialmente da viagem do Prefeito. Negreiros disse que não havia necessidade, pois a ausência  do Prefeito seria inferior a 15 dia, prazo que o desobriga de enviar essa comunicação,  conforme determina a lei, mas que havia sido informando pelo Prefeito verbalmente.

Já na imprensa local, o presidente da Casa, disse que não assumiu a Prefeitura por questões pessoais e até mesmo por questões políticas, para se precaver de que assumindo a prefeitura não se tornaria inelegível futuramente.

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