QUARTETO FOI PRESO
Segundo relato policial, suspeitos confessaram ataque por suspeitar que vítima pudesse ter estuprado irmã de dois dos autores.
Dois irmãos, um deles menor, e mais dois amigos estão detidos em Araguatins desde a manhã deste domingo, 4, suspeitos de terem assassinado a facadas e pedradas Jefferson Fernandes da Silva, de 19 anos, conhecido como “Curvina”. Os policiais chegaram a encontrar o jovem com vida na Rua Siqueira Campos, no centro da cidade, quando testemunhas indicaram as características de quatro suspeitos. Três acabaram localizados pouco depois e negaram o crime a princípio, segundo o registro policial.
Mas depois um dos suspeitos, de 18 anos, morador de Augustinópolis, assumiu ter participado do ataque, ao lado de dois irmãos, um jovem de 19 anos e um adolescente de 16 anos, e apontou que a vítima era apontada entre eles como o autor de um estupro contra uma irmã dos dois irmãos do grupo.
Este jovem, disse aos policiais que apenas um dos jovens abordados com ele naquele momento, de 19 anos, participou do crime ao lado dos dois irmãos. Segundo esse autor, eles atraíram a vitima e o golpearam diversas vezes com faca e pedras.
Os militares recolheram uma faca com o cabo plástico sujo de sangue e estiveram na casa dos irmãos, onde prenderam o de 19 anos. Todos foram levados para a 3ª Central de Atendimento da Policia Civil em Araguatins. Durante o registro da ocorrência, a avó do adolescente infrator chegou na delegacia e apresentou o neto para a Polícia Militar.
Segundo o registro policial. o menor apreendido confessou em interrogatório ter sido um dos executores e que foi instigado e auxiliado materialmente pelo primeiro jovem preso, que lhe repassou a faca usada como arma para atacar a vítima. Segundo as informações apuradas pela Polícia Militar, o irmão dele, de 19 anos, foi o responsável por atrair e levar a vítima até o grupo.
O delegado Rubem Dario Gomes Paixão lavrou o auto em apreensão por homicídio para três jovens e ato análogo para o adolescente. “Com urgência comunicações devidas em relação ao menor para o Poder Judiciário e ao Ministério Público, tendo em vista o prazo legal de custódia provisória até deliberação judicial acerca da internação”, anotou.