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23/04/2015 - 17h50m

Jovens camponeses de 15 municípios do Bico têm acesso à escolarização e qualificação profissional

Redação

Com foco na ampliação do acesso e na qualidade da educação para a população do campo, as aulas do programa Projovem Campo - Saberes da Terra começam nesta quinta-feira, 23, em 19 municípios tocantinenses. O programa conta com currículo diferenciado, respeitando as características, necessidades e pluralidade de gênero, étnico-racial, cultural, gerencial, política, econômica, territorial e produtiva dos camponeses.

O programa, criado pelo Ministério da Educação (MEC) e gerenciado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação, oferece qualificação profissional e escolarização aos jovens agricultores familiares de 18 a 29 anos que não concluíram o ensino fundamental. O gerente de projetos e programas educacionais do governo federal, Erialdo Augusto Pereira, explicou a política do projeto. “A ideia é fazer com que o jovem, do campo, que muitas vezes não tem uma escolarização mínima, conclua o ensino fundamental em 24 meses”, afirmou.

O termo de adesão, para as 36 turmas do programa que vão atender 800 alunos, foi assinado em 2014, mas os procedimentos para o início das aulas só foram concluídos neste ano. “As turmas são montadas com, no máximo 25 estudantes, e além dos conhecimentos nas áreas de linguagem, de exatas, de ciências da natureza, de ciências humanas, também estão integradas ao currículo da área agrária", ressaltou.

Atualmente, o programa atende jovens dos seguintes municípios do Bico do Papagaio: Aguiarnópolis, Angico, Araguatins, Augustinópolis, Buriti, Carrasco Bonito, Darcinópolis, Esperantina, Itaguatins, Luzinópolis, Nazaré, Palmeiras do Tocantins, Riachinho, Santa Terezinha e Tocantinópolis.

Metodologia

As aulas do Projovem Campo - Saberes da Terra são ministradas em escolas estaduais e em escolas municipais cedidas pelas prefeituras, com carga horária de 180 horas tempo-escola e 600 horas tempo-comunidade. “No tempo-escola, acontece a parte teórica, e no tempo-comunidade, os professores visitam os estudantes em sua propriedade, onde é vivenciado na prática o que foi encaminhado em sala de aula”, reforçou o gestor lembrando que as atividades são realizadas de acordo com as características da atividade agrícola local.

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