EM IMPERATRIZ-MA
A Justiça negou habeas corpus para Clodoaldo da Silva Alves, acusado de ter assassinado a ex-mulher Elizelda Vieira de Paula Alves, em um quarto de hotel em Imperatriz no dia 26 de dezembro. O pedido foi apreciado na 3ª Câmara do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) e foi negado por unanimidade.
A vÃtima tinha 29 anos, trabalhou alguns anos no Banco do Brasil, em Araguatins, onde fez vários amigos. Elizelda foi morta dentro do quarto de hotel, enquanto conversava com o ex-companheiro. A vÃtima levou um tiro na cabeça e foi deixada no local para morrer. Antes de fugir, o suspeito ainda parou na recepção para dizer que a mulher estaria quebrando o quarto.
Para o desembargador José Bernardo Silva Rodrigues (relator substituto) a prisão preventiva do acusado foi decretada sob o fundamento da garantia da ordem pública, tendo em vista a sua alta agressividade. “A gravidade em concreto do delito, a repercussão causada pela sua prática, bem como o sentimento de impunidade dão sustentáculo ao cárcere provisórioâ€, entendeu.
Clodoaldo da Silva Alves foi preso no dia 30 de dezembro no estado do Pará por força de mandado de prisão pelo homicÃdio da ex-mulher.  A defesa embasou pedido para que fosse revogada a prisão do acusado, alegando que Clodoaldo Alves possui bons antecedentes criminais, residência fixa e é proprietário de uma lanchonete.
No entanto, o desembargador concluiu que existe nos autos a comprovação da materialidade delitiva, assim como a existência de indÃcios suficientes da prática de homicÃdio qualificado. Esse foi o segundo pedido de habeas corpus negado pela Justiça.
Antes de morrer, a vÃtima teria denunciado o ex-marido por tê-la ameaçado com uma arma. Contudo, não chegou a registrar queixa contra Clodoaldo da Silva Alves. Apesar disso, o fato ajudou a polÃcia a identificar o suspeito. A polÃcia também acredita que uma discussão tenha levado ao crime passional.
O carro de passeio usado por Clodoaldo foi encontrado pela polÃcia perto de um motel na cidade de Itinga, à s margens da BR-010, a 120 quilômetros de Imperatriz, na madrugada do dia (27). Ele foi preso no Pará três dias depois. (Com informações de G1)