CASO DANIELLE CHRISTINA
O médico Álvaro Ferreira, o principal suspeito apontado nas investigações da morte da ex-mulher, Danielle Christina Lustosa Grosh, assassinada por estrangulamento em dezembro do ano passado, voltou a trabalhar em hospital público de Palmas.
O retorno ao trabalho consta na decisão da justiça, quando concedeu a prisão domiciliar ao médico, no dia 07 de março, véspera do dia da mulher. No dia 08, Álvaro Ferreira entrou na casa onde o casal teria morado junto, local onde Danielle também foi encontrada morta, quando já estavam separados. A decisão da justiça teria se baseado no estado de saúde do médico, que se complicou durante o período que ficou preso na Casa de Prisão Provisória de Palmas.
O advogado Adelmário Alves dos Santos Borges, ainda na época que o médico havia se instalado novamente na casa onde Danielle foi assassinada, disse no momento o cliente não tinha para onde ir. Ele havia saído da prisão com decisão da justiça para cumprir prisão domiciliar. “Pra ele foi um choque retornar pra cá, lugar onde aconteceu o crime. Apesar dele não ter vindo aqui há um bom tempo, desde o dia 16 de dezembro, não tinha mais vindo aqui na casa. Ele não sabia como estava, mas foi bom retornar, porque nós conseguimos reunir mais elementos do crime, que a polícia ainda não tinha identificado”, comentou.
O médico trabalhava no Hospital Geral de Palmas e ainda era servidor do município. Ele foi visto realizando atendimento médico no HGP, na manhã desta quarta-feira, 04. A junta médica da Prefeitura de Palmas, teria apresentado ao Juiz da 1ª Vara Criminal, Gil de Araújo Corrêa, um relatório justificando a prisão domiciliar, por causa do estado de saúde e ainda recomendou a redução da jornada de trabalho. Que nesse caso implicou até o momento no exercício da função no município. E com isso o Juiz deferiu a prisão domiciliar, com algumas restrições. Ele somente pode sair de casa para o trabalho e de lá, voltar para casa, usando tornozeleira eletrônica.