A Reunião Técnica do Programa Eco Seringueira, realizada no municÃpio de Araguatins na última terça-feira, dia 10, reuniu mais de 120 participantes, entre produtores e estudantes de agronomia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO). O evento é uma ação do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro), para incentivar o cultivo de seringueiras no Tocantins.
A atividade aconteceu no campus do IFTO no municÃpio, com palestras sobre o Programa Eco Seringueira, manejo do solo para implantação e condução do seringal, linhas de crédito para a cultura e ainda assistência técnica voltada para os heveicultores.
Este ano, o Programa Eco Seringueira já realizou atividades nos municÃpios de Santa Fé do Araguaia, Pedro Afonso e agora em Araguatins. “Além de possibilitar o desenvolvimento econômico do produtor rural, o plantio de florestas contribui para que o Tocantins alcance sua meta de redução de gases do efeito estufa até 2020, como firmado no Plano da Agricultura de Baixo Carbono (ABC)â€, disse o secretário executivo da Agricultura e Pecuária, Ruiter Padua.
De acordo com o diretor de Agroenergia e Florestas Plantadas, Sales Couto, a intenção é vincular ao Polo do Programa Eco Seringueira no municÃpio de Santa Fé todos os municÃpios do Bico do Papagaio. “Isso significa que toda a região, receberá ações do Governo Estadual para o desenvolvimento e consolidação da atividadeâ€, explicou Couto.
Cultura
Entre as vantagens da seringueira estão a alta rentabilidade por um perÃodo de 40 anos, o que pode garantir a renda do produtor até a terceira idade. O látex tem mercado garantido, onde produtores fazem a extração e as empresas vão até o local buscar o material. Cada hectare plantado com as árvores podem render por mês R$ 1.500, ao heveicultor.
Dados
Em 2011 a área plantada de seringueira era de 1.840 hectares no Estado, enquanto em 2013, estudos preliminares indicam uma área de 6.825 ha, o que significa um aumento de 270%, em dois anos.