POVOS ORIGINÁRIOS EM CONTA
Primeira edição do projeto “Povos Originários em Conta”, foi realizado na quinta e sexta-feira últimas, 1º e 2, respectivamente, em Araguatins e Tocantinópolis.
A Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) participou da primeira edição do “Povos Originários em Conta”, realizado na quinta e sexta-feira últimas, 1º e 2, respectivamente, em Araguatins e Tocantinópolis, na região do Bico do Papagaio. Esteve presente nas atividades, a coordenadora do Núcleo Especializado de Questões Étnicas e Combate ao Racismo (Nucora), defensora pública Letícia Amorim.
De iniciativa do Instituto de Contas 5 de Outubro (Iscon), de responsabilidade da Terceira Relatoria do Tribunal de Contas do Estado, o projeto busca levar informações sobre as atividades que o poder público desenvolve em benefício dessa população, bem como compreender suas necessidades e preocupações de forma mais abrangente.
Para Letícia Amorim, essa parceria entre TCE e DPE é extremamente saudável e necessária porque essa é uma parcela da população em vulnerabilidade. “A Defensoria Pública sempre teve esse olhar de fazer parcerias para que a gente pudesse atender melhor. E o Tribunal de Contas, chegando com esse projeto, só vai agregar. Então nós temos que parabenizar a iniciativa e colocar a Defensoria Pública à disposição para que os recursos possam ser melhores aplicados para essa população”.
Segundo o coordenador do Iscon, conselheiro titular da Terceira Relatoria da Corte, José Wagner Praxedes, a ideia também é acompanhar de perto as demandas e preocupações dos povos originários e tradicionais do Tocantins e conseguir que os gestores coloquem no orçamento uma dotação específica para os povos originários para atender as necessidades de todos.
Em Araguatins, o encontro aconteceu na escola municipal Nair Duarte, com as 74 famílias quilombolas que vivem no município, parte dela na Ilha de São Vicente. Já em Tocantinópolis, a atividade foi com a comunidade Apinajé, na aldeia São José, que abrange ainda os municípios de Maurilândia e São Bento do Tocantins, onde vivem aproximadamente 3,2 mil indígenas.