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27/05/2023 - 11h28m

CÂMPUS AUGUSTINÓPOLIS

Pesquisadores da Unitins auxiliam comunidade com pesquisa e quiropraxia no Bico do Papagaio

Por Bico 24 Horas

Grupo de pesquisa e extensão busca identificar pessoas que sofrem com dor lombar crônica e entender efeitos da disfunção na qualidade de vida.

Da esquerda para a direita: a acadêmica Karen Ágatha, o professor Dimitre Pereira, o acadêmico Weslley Moura e o acadêmico Hugo Lima

Quatro pesquisadores da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) Câmpus Augustinópolis estão realizando pesquisas e extensão com indivíduos com dor lombar crônica que não possuem diagnóstico. Os participantes ganham gratuitamente uma sessão de quiropraxia, uma das práticas de cuidado de saúde, e respondem aos questionários aplicados pelo grupo para identificar possíveis benefícios da intervenção.

A inciativa reúne três projetos: “Avaliação das condições clínicas do indivíduo com dor lombar crônica não específica no extremo norte do Tocantins”, participante do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic); “Análise de uma sessão de manipulação vertebral na resposta álgica de indivíduos com dor lombar crônica não específica”, desenvolvido voluntariamente; e “Percepção de indivíduos com dor lombar crônica não específica após uma sessão de quiropraxia: uma pesquisa qualitativa”, participante do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Extensão (Pibiex).

Me interessei em integrar a iniciativa por se tratar de uma pesquisa aplicada. Com a coleta de dados, percebi que muitos profissionais de saúde não dão a atenção devida a dor lombar. Meu formulário analisa as informações sociodemográficas, níveis de dor e presença de ansiedade e depressão nos pacientes”, explicou o acadêmico Hugo Lima.

O formulário aplicado por Hugo é a porta de entrada para a iniciativa. Os populares que tiverem interesse em participar devem clicar neste link, responder as perguntas e aguardar o agendamento da sessão.

Os acadêmicos Hugo e Weslley aplicando os questionários relativos as suas pesquisas (Foto: Ananda Portilho)

Já o estudante de Medicina Weslley Moura atua de forma voluntária com o grupo e sua pesquisa busca identificar se há redução imediata da dor após a sessão de quiropraxia realizada. “Utilizamos uma escala visual analógica da dor e aplicamos o questionário de dor McGill”, pontuou.

Por fim, os participantes respondem a um formulário que busca identificar as percepções do paciente em relação a dor. “Nós realizamos uma entrevista para verificar os efeitos imediatos da sessão da dor lombar e buscamos captar a percepção das pessoas em relação a melhora da dor após a intervenção”, esclarece Karen Ágatha Pereira de Sousa, acadêmica de Enfermagem.

As pesquisas e a atividade de extensão são orientadas pelo professor Dimitre Pereira, do colegiado de Enfermagem/Câmpus Augustinópolis, que também é o profissional que atende os participantes nas sessões de quiropraxia. Os atendimentos seguem até o mês de julho.

A dor lombar crônica não específica é uma das disfunções que mais acomete jovens e adultos. Essa é uma iniciativa inédita. Não encontramos na literatura nenhuma outra pesquisa realizada com esse mesmo recorte na região do Bico do Papagaio”, explicou Pereira.

O professor ainda complementou sua fala com parte dos resultados obtidos até o momento: “identificamos, por exemplo, que há alteração na qualidade de vida desses pacientes, bem como que muitas pessoas acometidas com a disfunção possuem traços de ansiedade e limitação funcional. Os pacientes relatam a diminuição da dor após a sessão”, completou.

A coordenadora do curso de Enfermagem, Hanari Tavares, destacou a relevância da pesquisa e da atividade de extensão para a Universidade e para a comunidade. “É a primeira vez que esse tipo de pesquisa e ação é realizada aqui no Bico do Papagaio, como nos mostrou a literatura. É muito gratificante que esse interesse tenha partido do nosso professor e dos nossos acadêmicos, pois isso demonstra que eles estão empenhados em produzir conteúdo científico com enfoque na região onde estão inseridos”, observou.

Para a diretora do Câmpus Augustinópolis, Gisele Padilha, “é um orgulho gerir um Câmpus com tantos projetos relevantes que trazem desenvolvimento científico para os pesquisadores envolvidos, mas também auxiliam a comunidade local”, parabenizou.

Acesse o formulário para se candidatar a uma sessão clicando aqui.

Sessão de quiropraxia realizada pelo professor Dimitre, supervisor da iniciativa (Foto: Ananda Portilho)

A acadêmica Karen Ágatha realizando a coleta de dados para seu projeto de extensão (Foto: Ananda Portilho)

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