VEJA VÃDEOS
A Polícia Civil do Tocantins, por meio da Delegacia Especializada em Investigações Criminais –DEIC deflagrou nas primeiras horas desta segunda-feira,01, a Operação Inverso, que objetivou o cumprimento de sete mandados de prisão e um de busca e apreensão. A operação contou com o apoio do Grupo de Operações Táticas Especiais – GOTE e da unidade do Centro Integrado de Operações Especiais – CIOPAER.
De acordo com delegado Tyago Bustorf, durante a operação foram presos cinco suspeitos, sendo três deles no município de Imperatriz-MA, um na cidade de Sítio Novo e outro em Augustinópolis, que já se encontrava recolhido na cadeia pública local. Outros dois se encontram foragidos e seus nomes serão preservados para não atrapalhar os trâmites policiais.
Investigações
As diligências se intensificaram e foi possível identificar três roubos ocorridos na cidade de Sítio Novo, entre os anos de 2016 e 2017, e um na cidade de São Miguel do Tocantins, além de roubos em cidades do Sul do Maranhão. A investigação revelou também a prática de tráfico de drogas interestadual, onde um dos criminosos adquiria entorpecentes no estado do Goiás e remetia para Bico do Papagaio, onde a droga era comercializada.
Na ação desta segunda-feira, foram cumpridos mandados de prisão, expedidos pela Comarca de Axixá, contra Francisco de Assis Novaes contra Francisco de Assis Novaes da Silva, Michael da Silva Carvalho e Deivison Sousa Santos, presos em Imperatriz-MA e Matheus Alexandre de Oliveira Almeida, preso em Sítio Novo, contra quem também foi lavrado auto de prisão em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, haja vista ter sido localizado em sua residência, quando do cumprimento da busca e apreensão, um revólver calibre 38, além de treze munições de igual calibre e cinco munições de calibre 28. Por fim, fora cumprido mandado de prisão preventiva contra Micael Souza Rodrigues, que já estava recolhido na cadeia pública de Augustinópolis.
Ainda de acordo com o delegado, as investigações se iniciaram em dezembro passado, quando, após identificar a similitude do modus operandi, trabalhou-se com a hipótese de se tratar do mesmo grupo criminoso especializado em roubos a residências. “Nas investidas criminosas, os autores sempre atuavam mediante emprego de arma de fogo e com restrição de liberdade das vítimas, que eram amarradas e trancadas em um dos cômodos das casas. Verificou-se ainda que havia prévio levantamento da quadrilha quanto à existência de valores no interior das residências”, afirmou.