Após 42 dias de greve, os policiais civis deram um voto de confiança à primeira-dama e deputada federal Dulce Miranda, aceitaram pré-acordo intermediado pela congressista junto ao governo do Estado e retomaram, nesta terça-feira, 7 de abril, a prestação de serviços para a população em todos o Estado. Por enquanto, como a maioria dos policiais ainda não recebeu suas armas de volta, o restabelecimento dos serviços está sendo parcial.
Quando todos os policiais estiverem com o instrumento de trabalho de novo, a PolÃcia Civil voltará a atender nas penitenciárias, Instituto de Identificação e delegacias. As investigações também serão retomadas. Em relação aos procedimentos que estão atrasados, os policiais civis não descartam a realização de um mutirão para deixar o trabalho em dia.
“Sempre fizemos uma greve com responsabilidade. Agora, na nossa volta ao trabalho, as coisas não serão diferentesâ€, destacou o presidente do Sinpol-TO (Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins), Moisemar Marinho.
A greve dos policiais civis foi um movimento paredista iniciado no dia 25 de fevereiro, com o objetivo de reivindicar o cumprimento da lei 2.851/2014, que teve seus efeitos financeiros suspensos por decreto do governador Marcelo Miranda. A lei faz o alinhamento da carreira da PolÃcia Civil, deixando um só nÃvel na corporação.