INQUÉRITO
O terceiro suspeito preso no caso não foi indiciado por falta de provas.
A Delegacia de Homicídios de Imperatriz concluiu o inquérito que apura as circunstâncias e a motivação da morte do médico Bruno Calaça, assassinado em uma boate no dia 26 de julho.
A Polícia Civil indiciou o policial militar Adonias Sadda, que atirou no médico, por homicídio duplamente qualificado e o advogado Ricardo Barbalho por lesão corporal com aumento da pena por causa do resultado, que foi o assassinato de Bruno.
De acordo com delegado Praxísteles Martins, a qualificação dos crimes foi confirmada por análise pericial e resultado da acareação entre os investigados, que contaram versões diferentes tentando justificar o disparo que matou o médico como acidental.
A polícia também havia pedido a prisão do pecuarista Waldex Cardoso, investigado por envolvimento no crime e que suspostamente teria influenciado na ação do PM, para que ele atirasse no médico, mas ele não foi indiciado ao final do inquérito por falta de provas.
O PM, o advogado e o pecuarista aparecem nas imagens das câmeras da boate conversando momentos antes do crime e, em seguida, o policial e o advogado vão até Bruno, que é assassinado com o tiro à queima roupa.
“Nós ainda encaminhamos imagem para que a perícia pudesse analisar sobre outro foco, mas não houve prova de que havia uma determinação para essa ação e o resultado foi inconclusivo”, disse o delegado Praxísteles Martins.
O inquérito vai ser remetido ao Ministério Público, que deve oferecer a denúncia contras os indiciados.