Como desdobramento do amplo debate sobre o retorno das obras do Minha Casa Minha Vida1, promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Regional, Urbano e Habitação (Sedruh), na manhã desta segunda-feira, 26, representantes das instituições financeiras se reuniram na parte da tarde na pasta, individualmente, com prefeitos e abriram o diálogo para a análise da retomada de obras de cada municÃpio.
O prefeito de Luzinópolis, Ary Almeida, disse que já havia procurado o Banco Paulista pessoalmente para resolver a questão das obras paralisadas no seu municÃpio. Depois da conversa desta tarde, ele acredita que as coisas vão fluir. " Vimos quanto ainda há de recurso a ser disponibilizado e conseguimos pensar em formas de finalizar as casas", afirmou.
O Banco Paulista optou por tratar caso a caso e achar junto aos municÃpios a melhor proposta para conclusão das obras. Já a instituição financeira Companhia Hipotecária Brasileira (CHB) propôs dar andamento à s obras por meio de novos contratos com construtoras locais. "Vamos dar o apoio técnico e jurÃdico para finalizar a construção destas casas dentro do que manda o projeto original e, além disso, vamos fomentar a economia local com a contratação de construtora da região e a compra de alguns dos materias de construção", destacou Kléber Tinoco, relações institucionais da CHB.
Entenda:
A gestão atual identificou o problema na execução das 3.539 unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida – 1, em 122 municÃpios do Estado do Tocantins. O contrato foi assinado em 2010 e o Estado foi proponente com investimento no valor de R$ 10.887 milhões. O valor restante é repassado pela União para as instituições financeiras selecionadas pelo Ministério, que por sua vez contrata as construtoras para a construção das unidades habitacionais. Já a prefeitura viabiliza a infra-estrutura mÃnima necessária, a fiscalização e acompanhamento das obras.