Domingo, 19 de janeiro de 2025.
75 DIAS
Presidente do clube pegou uma punição de 75 dias por situações ocorridas nos jogos contra o Tocantinópolis.
Douglas Oliveira, presidente do União, pegou uma punição de 75 dias por situações ocorridas nos jogos contra o Tocantinópolis. Foram 15 dias pelo confronto da sétima rodada da primeira fase e 60 dias pelo duelo no jogo de ida da semifinal.
O dirigente do clube de Araguaína foi citado no artigo 258-II do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), pelo jogo do dia 1º de março, pegando a pena mais leve, de suspensão por 15 dias. No caso do primeiro jogo da semifinal, ele foi citado em quatro artigos (258-II, 258-B, 243-C e 243-D), podendo pegar, em caso de punição em todos os artigos, multas de até R$ 200 mil, além de suspensão de mais de um ano. Em relação a esse jogo, o Tribunal de Justiça Desportiva do Tocantins (TJD-TO) suspendeu o dirigente por 60 dias.
O clube também foi denunciado por conta de arremessos de objetos em campo, relatados na súmula da partida da semifinal. A punição que variava de R$ 100 a R$ 100 mil, foi decretada em R$ 500 para o time de Araguaína.
Relembre o caso
As agressões verbais começaram no intervalo da partida, quando o União já perdia o duelo. Segundo relato do árbitro, Douglas se dirigiu até a porta do vestiário do trio de arbitragem e começou proferir xingamentos e a chutar a porta.
“O Presidente do União, Douglas de Oliveira, se aproximou da porta do vestiário da arbitragem, agredindo verbalmente: "Corno, filho de uma *###, ladrão, mau intencionados". Seguiu desferindo chutes na porta do vestiário e sendo contido com a Polícia Militar”.
Dagoberto ainda relatou que o mesmo aconteceu ao final da partida, quando o presidente da equipe da casa continuou com as agressões verbais.
“Relato ainda que após o término da partida o mesmo entrou novamente no campo, tentando nos impedir de entrar no vestiário, para agredir novamente a equipe de arbitragem chamando de: "Vagabundo, sem caráter, safados”. Seguiu chutando a porta do vestiário novamente, sendo contido pelo efetivo da PM.
Dagoberto Modesto afirmou na súmula que foram arremessados objetos em direção ao campo.
“Relato que no intervalo da partida, quando a equipe de arbitragem se dirigia para o vestiário, foi lançado um copo de cerveja vindo da arquibancada onde estava a torcida do União. Relato também que foi arremessado uma sandália. Seguindo o relatório, o mesmo agressor foi a imprensa falando e confirmou suas agressões verbais, expondo o trio de arbitragem e a Federação Tocantinense de Futebol”.(GE)
