OPERAÇÃO CRACKER
Três pessoas foram presas na Operação Cracker da Polícia Federal suspeitas de fraudes na internet. As investigações apontaram que eles clonavam páginas de lojas virtuais para fraudar dados bancários das vítimas e fazer compras. O delegado da Polícia Federal Allan Reis disse que cada um dos envolvidos lucrava R$ 10 mil por semana. Elas foram capturadas nas cidades de Augustinópolis e Praia Norte.
A operação foi realizada nesta quarta-feira, 31. Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, seis de condução coerticitiva e três de prisões preventivas no Tocantins e no Maranhão. Ao todo, 35 policiais participam dessa operação.
“Houve uma quebra de sigilo bancário exatamente para a gente ter uma ideia do quanto era movimentado antes da realização das fraudes, durante e após. Semanalmente, eles tinham um lucro de R$ 10 mil, cada um dos integrantes”, explicou o delegado.
Um dos envolvidos já teria sido preso em flagrante pela Polícia Federal no início deste ano.
Entenda
A operação foi deflagrada nesta quarta-feira, 31, pela Polícia Federal. Ao todo, estão sendo cumpridos 21 mandados no Tocantins e no Maranhão. Os fatos que estão sendo investigados configuram os crimes de furto mediante fraude, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas ultrapassam oito anos.
O nome da operação se refere ao termo dado para a pessoa que pratica a quebra de um sistema de segurança de forma ilegal ou sem ética.