SAÚDE
Depois de passar na semana passada por Esperantina, Praia Norte e Maurilândia, com o intuito de dar continuidade ao combate da hanseníase no Bico do Papagaio, o município de Aguiarnópolis recebe nesta segunda-feira, 26, os atendimentos do Projeto Roda Hans - Carreta da Saúde.
Juntas as Secretaria de Estado da Saúde e dos municípios envolvidos têm o intuito de conscientizarem a população local e das regiões vizinhas sobre a importância do combate, diagnóstico e tratamento da doença. A carreta possui cinco consultórios e um laboratório de diagnóstico da hanseníase para detecção e diagnóstico da doença.
A Gerente das Doenças Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde, Hájussa Garcia, explicou que além de diagnosticar novos casos, a carreta também acompanha os pacientes que já fizeram o tratamento.“O atendimento é feito pelos médicos da atenção primária por meio da realização do exame na pele e nos nervos. Caso seja confirmado o caso de hanseníase, a medicação é oferecida pelo SUS gratuitamente. O tratamento pode durar de seis meses a um ano nos casos mais graves. Durante e após o tratamento, os pacientes serão acompanhados pela Unidade Básica de Saúde do município, em casos de difícil manejo , as referências estaduais e municipais estão preparadas para atender esses usuários”.
Ainda segundo a gerente, os municípios por onde a carreta vai percorrer se organizaram para ofertar a população outros serviços de atenção básica em saúde como DST/HIV, Hipertensão, atualização do cartão de vacinas e imunização por exemplo.
O projeto de detecção precoce da hanseníase e a qualificação do tratamento é fruto de uma parceria com o Ministério da Saúde, e traz para 20 municípios tocantinenses uma ação de promoção da saúde e prevenção da hanseníase. Essa carreta vai contribuir para a melhoria do monitoramento e acompanhamento dos pacientes que forem detectados durante a ação.
Ações
O projeto Roda Hans vem ganhando a adesão e a confiança de parceiros públicos e privados desde 2009. O prefeito de Esperantina destacou a importância da ação. “É importante diagnosticar e tratar a população para evitar os estigmas. A partir do início do tratamento, o paciente deixa de transmitir a doença. A carreta é importante para descobrir a hanseníase, que se não tratada, pode evoluir de forma traumática. Nós temos altos índices da doença e nosso dever é combatê-la no dia-a-dia inclusive com eventos dessa natureza” declarou.