Como um dos Estado que despontam com maior potencial para a expansão da piscicultura no PaÃs, graças aos seus recursos hÃdricos que se veem ampliados com a formação de reservatórios a partir de hidrelétricas construÃdas, o Tocantins deve, até o final do ano, viabilizar a instalação de tanques-rede nos principais lagos de seu território.
A expectativa do Governo do Estado, conforme o diretor de Pesca e Aquicultura do Ruraltins, Alexandre Cruz, na Redação Secom, é de que com a conclusão do mapeamento para instalação de tanques-rede, iniciado há quase três anos no Estado, a empresa responsável pelo levantamento deve lançar, no mais tardar em novembro ou dezembro, edital e licença pública para que os interessados possam apresentar projetos de viabilidade técnica para produção.
O mapeamento dos mananciais tocantinenses é realizado pelo Ministério da Pesca e Aquicultura, já que os lagos e rios são de domÃnio da União e levam em conta o controle e avaliação de profundidade, aspecto ocorrente, velocidade, temperatura da água e pontos de chegada, espécie de porto. Para este trabalho, a Pasta conta com o apoio da Seagro - Secretaria da Pecuária e Desenvolvimento Agrário, do Ruraltins, Naturatins e Superintendência da Pesca e Aquicultura no Tocantins.
Ao ser questionado sobre possÃveis dificuldades que os futuros empreendedores na área de pescado em tanques-rede terão para elaborar projetos, o diretor do Ruraltins admite em parte que pode haver. Explica contudo que, como em relação à s terras públicas, quanto à s águas o procedimento é similar, havendo necessidade de regularização do referido espaço para abrigar os tanques-rede.
Contudo, Cruz observa que “o envolvimento do Governo do Estado, apresentando as demandas ao Ministério e simplificando procedimentos, a exemplo da adoção da LAU – Licença Ambiental Única pelo Naturatins, unificando as várias exigências em apenas um documento, irá contribuir para a agilidade dos trabalhos e facilitar os passos para viabilizar os projetos de criatórios de peixes neste sistema.
Tanques-redistas podem ir se preparando
Alexandre Cruz ressalta ainda que a concessão para habilitar os produtores via tanque-rede será aberta a toda a sociedade, e a interessados de qualquer parte do PaÃs. Os projetos estarão inseridos como oneroso e não-oneroso, correspondendo este a 80% num primeiro momento, o que significa dizer que neste caso, em sua maior parte destinados a empreendedores e candidatos a empreendedores familiares, que praticamente não arcarão com custos para formular seus projetos.
Alexandre chama a atenção dos potenciais interessados em apostar na criação de peixes no sistema de tanques-rede e da cadeia da piscicultura, tendo em vista sua importância da atividade para o Estado e o PaÃs, afirmando que além da aptidão, da vocação e da busca continua de conhecimento na área, diz ser essencial que o produtor de pescado em tanques-rede também tenha gestão.
Todavia, pediu também que adotem mudanças de conceitos, como se esforçar em trabalhar em cooperativismo e associativismo, para que possa pôr no mercado peixe mais barato em função da redução de custos de produção. “Essas são ações que independem de Governoâ€, frisa, destacando ao mesmo tempo que “toda a estrutura do Governo está preparada†para dar apoio ao produtor pesqueiro.