Por meio de ações de extensão como programas, projetos, cursos, eventos e prestação de serviços, a Pró-Reitoria de Extensão da Fundação Universidade do Tocantins (Unitins) promove a inclusão social da população e viabiliza uma relação transformadora entre universidade e sociedade.
Segundo a pró-reitora de Extensão, Simone Brito, já estão consolidadas uma média de oito atividades de extensão e novas ações já estão em processo de planejamento para atender um maior número de pessoas nos municÃpios onde estão presentes os campi da Unitins - Palmas, Augustinópolis, Araguatins e Dianópolis.
“Nós temos a Escola de Conselho destinada à formação de conselheiros tutelares e conselheiros de direito da criança e do adolescente. Também estamos em processo de implantação de uma pesquisa que vai mapear a ocorrência de trabalho infantil no Estado e outro projeto é a construção dos planos municipais de enfrentamento do trabalho infantil. Temos ainda o Núcleo de Estudos em Direitos Humanos, que é um espaço de estudo das especificidades e violação dos direitos humanosâ€, apontou.
Ainda de acordo com Simone Barros, as principais ações de extensão estão ligadas à garantia da cidadania, por meio do que é produzido na universidade integrado com o que é produzido pela população tocantinense. “Outro projeto em processo de implantação é a construção da Agenda Estadual do Trabalho Descente, que vai contar com o aporte técnico da universidade. Dentro da qualificação, estamos ofertando, junto com a Secretaria de Saúde, um curso de formação para atendimento de usuários de álcool e drogasâ€, ressaltou.
Formação
De acordo com a diretora de extensão da Unitins e gestora da Escola de Conselho, Arely Soares, milhares de pessoas são atendidas pela instituição, por meio das atividades de extensão. “Em 2015 e 2016, a nossa previsão é de que sejam formados mais de 800 conselheiros e conselheiras de direito, que estejam no exercÃcio da função. Também realizamos rodas de conversas nas escolasâ€, exemplificou.
A diretora apontou ainda que a Escola também é um espaço de referência para estágio e desenvolve um trabalho diário. “Nós temos uma assessoria que presta um trabalho de orientação a todos os conselheiros, seja de direito ou tutelar, pelo e-mail: [email protected]â€, disse.
No que tange ao estágio, Simone Brito, ressaltou que, dentro do processo de reestruturação da extensão na universidade foi criada uma Coordenação de Estágio Não Remunerado e Assuntos Estudantis e Registro. “Este é um espaço que acolhe à s demandas dos acadêmicos para que se tornem projetos, atividades que possam fortalecer o ensino e também qualificar os acadêmicos, por meio do estágioâ€, apontou.
À frente do desenvolvimento de polÃticas públicas de garantia de direitos das crianças e adolescentes, por meio do Observatório Estadual da Criança e Adolescentes, a coordenadora de Extensões e Ações Comunitárias da Unitins, Laidylaura Pereira, destacou o papel do programa. “Temos três eixos de trabalho, o trabalho infantil, o Conselho de Direitos e Tutelares da Criança e do Adolescente e o Fundo para Infância e Adolescência. A ideia é organizar pesquisas, estudos e artigos sobre estas temáticas e também construir relatórios para elaboração de polÃticas públicasâ€, disse.
Atendimentos
O psicólogo Sérgio Baggio é aluno do curso de Atualização na Abordagem de Ãlcool e Drogas e destacou a importância da iniciativa. “Esta é uma importante estratégia de capacitação para profissionais da área da saúde mental, para conhecer as metodologias de atuação com base na PolÃtica Atenção Integral ao Usuário de Ãlcool e outras Drogas, considerando suas ferramentas e mecanismosâ€, apontou.
A aluna do 7º perÃodo do curso de Serviço Social da Unitins, Léia Bueno, participa do programa Escola de Conselho e destacou as vantagens para sua aprendizagem. “Esse projeto me coloca em contato com o que vou encontrar na minha vida profissional. Meu trabalho de conclusão do curso é fruto do projeto, levando em consideração um de seus eixos, os direitos das crianças e adolescentesâ€, ressaltou.