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17/02/2022 - 17h05m

CPPI

Reunião do Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos aprova projeto para construção do câmpus da Unitins em Augustinópolis

Redação

Qualificação de projeto para modelagens à construção do câmpus da Unitins em Augustinópolis foi aprovada em reunião do Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos, em que aprovou estudo que altera matriz energética de órgãos públicos em energia limpa.

Reunião do Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos aprovou estudo para a mudança energética do Governo e qualificou para estudo a PPP para construção do câmpus da Unitins, em Augustinópolis (Foto: Washington Luiz)

 

O Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos (CPPI) aprovou o estudo técnico para a mudança da matriz energética de órgãos públicos para energia limpa. Nessa quarta-feira, 16, o Conselho reuniu-se e validou o estudo entregue no mês passado pelo Instituto de Planejamento de Gestão de Cidades (IPGC). Durante a reunião também foi aprovada a qualificação de projeto para modelagens à construção do câmpus da Unitins em Augustinópolis.

O Conselho de Parcerias é composto pela Secretaria de Estado da Parceria e Investimento (SPI); Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz); Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan); Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics); Secretaria de Estado da Infraestrutura, Cidades e Habitação (Seinf); Agência de Fomento e Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

O projeto para a implementação desse novo modelo de geração de energia será executado por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) para implantação, operação e gestão de miniusinas de Produção de Energia Solar Fotovoltaica. O próximo passo será a apresentação dos detalhes técnicos da PPP para a sociedade. A fase de diálogo público consiste na abertura de prazo para consulta pública via internet e de forma presencial durante uma audiência pública.

Depois de seguir os trâmites até a assinatura do contrato com as prováveis concessionárias, somente neste ano de 2022, o estudo prevê que o Estado do Tocantins pode receber R$ 157 milhões de investimento da iniciativa privada. Durante a vigência de 25 anos do contrato com a eventual empresa que vencer a licitação, o Tocantins alcançará uma economia estimada de R$ 1 bilhão. Todo o investimento das concessionárias é amortizado ao longo do contrato, por isso não há investimento público na implementação, na operação e na gestão das miniusinas.

O estudo partiu de um Termo de Cooperação Técnica entre a Tocantins Parcerias e o IPGC e, por isso, não há custo para o Estado. O contrato prevê que a própria empresa que vai instalar as usinas fotovoltaicas irá ressarcir todo o estudo que é regido pela Lei de Concessão e que tem um limite.

Meio ambiente

Com a alteração da matriz energética, o Tocantins terá reduzido a emissão de carbono na atmosfera em mais de 2 toneladas ao ano, o equivalente ao gás carbônico absorvido anualmente por 130 mil árvores.

Unitins

Qualificação do projeto da Unitins, em Augustinópolis, possibilita que sejam realizados os estudos de viabilidade para uma PPP para construção do câmpus na cidade (Foto: Washington Luiz)

 

Foi também deliberada a qualificação do projeto de construção do câmpus da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) no município de Augustinópolis, no Bico do Papagaio.

O câmpus da universidade no município, atualmente, ocupa dois prédios locados e oferece os cursos de Direito, Ciências Contábeis, Enfermagem e Medicina. De acordo com a reitoria da Unitins, em breve, será necessário um espaço ainda maior com o projeto de ampliação para outros cursos.

A qualificação do projeto do câmpus da Unitins, em Augustinópolis, possibilita que sejam realizados os estudos de viabilidade para uma PPP à construção, à implantação e à manutenção do câmpus universitário no município. O projeto é arrojado e inovador; tende a seguir o modelo de construção de PPPs escolares já implementado em São Paulo e Minas Gerais. Com o projeto, o Tocantins despontará como o primeiro Estado a idealizar uma PPP de estrutura universitária, na qual o serviço educacional continuará com a excelência do público e o espaço universitário materializará a integração da comunidade, da vivência universitária e de um equipamento que desenvolva a economia regional do Bico do Papagaio, seguindo determinação do governador Wanderlei Barbosa de levar o conhecimento a todas as regiões do Estado. Ao final do contrato, as edificações retornam 100% para o patrimônio da Unitins”, enfatizou o secretário de Parcerias e Investimentos, José Humberto Pereira Muniz Filho.

A parceria público-privada ficará restrita à estruturação física do câmpus. Para o reitor da Unitins, Augusto Rezende Campos, a estrutura da Universidade precisa acompanhar não só a evolução e a consistência pedagógica, mas também a estruturação física.

A essência do ensino, os conceitos, as metodologias e toda a regimentação acadêmica é genuína da Unitins. Ela faz parte dos nossos conselhos, dos nossos regimentos e, constitucionalmente, é nossa obrigação e é o que a gente sabe fazer. Um projeto bem desenhado, com a utilização inteligente e sustentável de um novo prédio, vai trazer um benefício qualitativo para a instituição e, principalmente, para reter mais alunos e profissionais naquela região do Bico do Papagaio”, finalizou o reitor.

Essência do ensino continuará fazendo parte dos conselhos e regimentos da Unitins (Foto: Washington Luiz)

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