SAÚDE
Apesar do Centro Municipal de Saúde não ser de média ou alta complexidade, a Saúde de Palmeiras atende semelhante a um hospital de pequeno porte.
A aquisição de modernos equipamentos de fisioterapia, por parte do secretário da Saúde, Gefferson Araújo, elevaram a qualidade do tratamento de usuários com traumas provocados por acidentes, ou por doenças degenerativas e aumentaram a quantidade de atendimentos, em 90,27%, na gestão do prefeito Júnior Nolêto (MDB). De acordo com registros no Sistema e-SUS, do Ministério da Saúde, o Núcleo de Fisioterapia de Palmeiras, registrou 1.008 atendimentos de usuários em 2021 e outros 1.918, apenas em 2022.
“Antigamente, em Palmeiras do Tocantins, fisioterapeutas atendiam com os próprios equipamentos, em média de cinco a seis pacientes por dia”, revela a fisioterapeuta Vanessa Brito. Na manhã desta quarta-feira, 08 de março, por exemplo, a equipe de fisioterapia atendeu a 18 pessoas.
Apesar do Centro Municipal de Saúde de Palmeiras do Tocantins, não ser de média ou alta complexidade, a Saúde de Palmeiras atende semelhante a um hospital de pequeno porte. "Não discriminamos nenhum usuário que buscam atendimento no Município e observe que estamos localizados às margens da BR-153, onde há muitos acidentes, observa o prefeito Júnior Nolêto”.
Edvaldo Alves da Silva, 50 anos, por exemplo, mora em Darcinópolis, a cerca de 30 quilômetros de Palmeiras, no entanto, trata de uma fratura no punho, resultante de um acidente de motocicleta. "Eu não conseguia sequer, movimentar a mão direita. Na 7ª sessão, aqui em Palmeiras, eu já melhorei bastante, graças ao tratamento”, e mostra o movimento das mãos.
Raimundo Nonato Angelino da Silva, de 57 anos, morador de Santa Terezinha, a 26 quilômetros de Palmeiras, teve rompimento do cabo longo do bíceps, ao cair de um animal e além das dores, não conseguia sequer elevar o braço. Após oito sessões fisioterapêuticas, em Palmeiras, ele já se sente bem melhor e diz: “a opção de me submeter ao tratamento em Palmeiras, foi minha mesmo, por acreditar que há melhores condições para minha recuperação e não me arrependi”.
Paralela às próprias atividades, a equipe do Núcleo desenvolve uma política de conscientização sobre o poder de cura e da melhoria na qualidade de vida dos pacientes que se submetem à fisioterapia, já que, por não acreditarem que pudessem melhorar, muitos abandonavam o tratamento que exige paciência e perseverança.
Marizete Francisca Veloso, 50, residente em Palmeiras, é uma das pacientes do Núcleo que duvidava do poder do tratamento. Numa queda de motocicleta, em junho passado, ela diz ter sofrido um trauma raquimedular e não movimentava o braço, nem o pescoço. “Eu não conseguia sequer, pentear os cabelos. Hoje na minha 42ª sessão, eu lavo e passo roupas, faço almoço, faço tudo. É uma vitória para quem não fazia nada e nem acreditava no tratamento fisioterapêutico”, conta sorrindo.
Conforme a equipe de fisioterapia, usuários dos serviços fisioterapêuticos em geral, ao exemplo da professora Carmem Lúcia Trindade e Creuza Farias, antes de iniciarem as sessões que aliviam as dores, os usuários passam pelo processo de triagem, para aferir a pressão arterial, a saturação os batimentos e ainda testam a glicemia.
O projeto de ampliação do Núcleo de Fisioterapia para melhorar ainda mais os atendimentos, já se encontra pronto, haja vista a aquisição dos equipamentos adquiridos na atual gestão, para a reabilitação ao exemplo de: uma escada em L (necessária, mas ocupa muito espaço), dois tens elétricos de oito eletrodos (cada), ultrassom terapêutico, dois equipamentos de luz infravermelho, bicicleta e esteira ergométricas, tornozeleiras, divã, ventosas, mini bands e thera bands, anéis e bolas de pilates, discos de equilíbrios, excitadores de mãos, tábua de avd’s, caixa de tato, negatoscópio, minibicicleta para atendimentos domiciliares, entre outros.
Formada pela Faculdade Adventista da Bahia e Pós-Graduada em Saúde Pública, com ênfase em Saúde da Família, a fisioterapeuta Vanessa Brito explica que, além dos atendimentos realizados no Núcleo de Fisioterapia, às segundas, quartas e sextas-feiras, as terças e quintas-feiras, são dias reservados aos atendimentos domiciliares, já que muitos pacientes têm dificuldades de locomoção.