De acordo com dados da Unimed Centro-Oeste, operadora do Plansaúde no Tocantins, nos últimos seis meses foram realizados mais de 50,4 mil atendimentos no Estado, entre consultas eletivas, internações, exames e atendimentos no Pronto Socorro. Conforme os números, foram mais e 15,9 mil consultas eletivas nas regionais de Palmas, AraguaÃna e Gurupi; cerca de 640 internações e 33,9 mil exames e atendimentos de emergência.
Com mais de 600 médicos credenciados, o Plansaúde atende a uma demanda de cerca de 90 mil assegurados entre beneficiários e dependentes. A contribuição mensal dos servidores públicos do Estado varia de 4% a 6%, em casos de inclusão de dependentes e o benefÃcio é mantido mesmo após a aposentadoria, conforme a Secretaria de Estado da Administração.
Um dos pontos fortes do Plansaúde, em comparação com planos de assistência em saúde de outros Estados e os planos particulares, é o baixo custo para os servidores. No Tocantins, conforme o secretário de Estado da Administração, Lúcio Mascarenhas, um servidor com dependentes contribui mensalmente com 6% do salário por mês. “Desta forma, um servidor que ganha R$ 1000, vai pagar R$ 60. Um plano de saúde que custa R$ 480, o servidor paga R$ 60 e os outros R$ 420 ficam a encargo do Estadoâ€, explicou, ao ressaltar que com esse valor ele garante cobertura para os seus dependentes.
Além disso, outro diferencial do Plansaúde é a manutenção do benefÃcio mesmo para o servidor aposentado. Este, segundo Mascarenhas, continua a contribuir com 6% dos vencimentos, mesmo após a aposentadoria. “Em empresas, quando o funcionário se aposenta, ele tem que pagar o plano de saúde integralmente. Aqui no Estado, ele continua com a mesma contribuiçãoâ€, completou.
Este, inclusive, é um dos fatores que beneficiaram dona Maria do Socorro Queiroz de Oliveira, professora aposentada pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Ela manteve o benefÃcio após a aposentadoria e continua sendo atendida pelo plano de saúde dos servidores públicos do Estado. “Se a gente ficasse desgarrada do Plansaúde e tivesse que pagar plano particular seria muito difÃcilâ€, frisou a ex-servidora que aguardava a autorização para a realização de exames.
Atendimento continuado
Já o senhor Pedro Alves Porto, que é dependente do Plansaúde da esposa, servidora da Secretaria de Estado da Infraestrutura, destacou que o tratamento ortopédico continuou mesmo após a cirurgia feita em sua perna. “O médico que me acompanha disse que eu tenho uma doença crônica. O atendimento sempre foi muito bom e rápido. Sempre tive facilidade para marcar consultas e fazer os examesâ€, disse.