FUTEBOL
A série “a taça é nossa”, em espacial de quarentena, resgatou as finais do Tocantinópolis de 2014 (vice) e 2015 (campeão), com Neto Costa à frente da equipe. E é justamente, Neto Costa, o personagem da vez.
O treinador chegou à decisão de 2014, em seu quarto ano de trabalho à frente do Verdão, mas acabou perdendo a taça para o Interporto com duas derrotas por 1 a 0. Ele alegou que no grupo, de 2014, algumas “maças podres” prejudicaram o trabalho.
E que o erro não se repetiu em 2015, quando o time conquistou a terceira taça. Na decisão, mais uma vez o Interporto e o título veio com dois empates por 0 a 0 - o TEC levou a melhor pela campanha.
- Foi uma conquista muito difícil, porque os jogos não foram fáceis. Nós não tínhamos a convicção que poderíamos ir à decisão. Mas aos poucos o time foi pegando o jeito, os reforços que buscamos foram pontuais, em cima dos erros passados, quando a gente foi vice. Fizemos uma análise, e pegamos os atletas pontuais de 2014, que 70% eram de casa.
- Aí o trabalho ficou mais fácil. Os atletas já entendiam minha filosofia de trabalho. Teve partidas bem difíceis e pontuais. O diferencial, em comparação com 2014, é que o grupo de 2015 estava unido e sabia o que queria. Em 2014, tinha uns que queriam ser estrela e tumultuavam.
Neto Costa disse que em 2014, alguns jogadores estragaram o trabalho e prejudicaram o grupo na reta decisiva. O erro foi corrigido no ano seguinte na montagem do grupo que quebrou o jejum de 12 anos sem conquistar a taça. A conquista foi a terceira do Verdão do Norte.
- Em 2014, nós sofremos com vaidades [dentro do grupo]. Não em termos de horários, mas em jogadores querendo ser melhor que o outro. Tinha jogador que reclamava até que o outro dava mais entrevistas e ele não. Que outro tinha privilégio, e ele não tinha. Não tinha nada disso, era coisa da cabeça de alguns atletas. Eu tinha entre três e quatro jogadores, que foram “as maçãs podres” do grupo [time de 2014]. Isso foi uma das coisas que atrapalhou a gente a ser campeão. Não desmerecendo o Interporto, que tinha uma equipe muito forte. Inclusive, tinha um jogador que hoje é reconhecido mundialmente, o Ricardo Lopes.
- Teve um atleta que estava machucado na época, e falou que não estava. Para você ter uma noção de como estava as coisas. A gente não tem um departamento médico apropriado para avaliar contusões e foi onde a gente se complicou também, porque alguns não estavam 100%. Sem falar que era um dos medalhões e aí ficaria difícil se eu não colocasse para jogar – Concluiu Neto Costa. (GloboEsporte.com)