Embora marque posição mais pelo trânsito de produtos madeireiros advindos de outros estados que compõem a Amazônia Legal, o Tocantins deverá também ser beneficiado pelo sistema de tecnologia sobre desmatamento, que busca coibir depredação dos recursos extrativistas e da biodiversidade amazônica.
O monitoramento deverá se preocupar com a origem da madeira extraÃda e o rastreamento de veÃculos clandestinos utilizados neste transporte. O sistema será implantado pelo governo federal em parceria com os estados da região, e terá inÃcio a partir deste primeiro semestre.
O resultado da modernização do atual trabalho operacional para um sistema digital, de acordo com o vice-presidente do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Rômulo Mascarenhas, irá ser bastante positivo ao Estado. “Vai poupar perda na biodiversidade ao identificar com mais precisão desmatamentos autorizados do não autorizados e nos trará mecanismos para enfrentar com mais eficiência as queimadasâ€, afirmou.
Ainda segundo o vice-presidente do Instituto, a consequente qualificação de dados do sistema, empregando o equipamento DORF cedido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama), vai facilitar o acompanhamento e a fiscalização dos veÃculos de transporte de madeira e pode culminar na apreensão de madeira ilegal, convertendo-se em divisas para o Estado.
“Será um salto tecnológico, de forma a minimizar esforços e padronizar procedimentosâ€, acrescenta Rômulo Mascarenhas, observando estar justamente na falta de padronização de procedimentos, principalmente quanto ao desflorestamento em cada estado, a origem da deficiência em acompanhar a fiscalização da madeira e transporte utilizado.