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15/05/2014 - 15h18m

Tocantins cria quarto Comitê de Bacia Hidrográfica

Redação

A diretoria do Comitê da Bacia Hidrográfica (CBH) dos rios Lontra e Corda foi eleita nessa quarta-feira, 14, em Araguaína. Os membros foram eleitos entre os representantes do poder público estadual e municipais, usuários de água e membros da sociedade civil organizada escolhidos na semana passada e empossados na ocasião.

A presidência do Comitê ficou a cargo da Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seagro), representada pelo zootecnista Agrest Silveira. A vice-presidência com a Gelnex Indústria e Comércio, representada pelo administrador Marim Guimarães. E a secretaria executiva para a Universidade Federal do Tocantins (UFT), representada pelo professor Luís Eduardo Bovolato.

Segundo o secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Alexandre Tadeu, a criação do Comitê é uma oportunidade de gestão integrada da bacia. “Este é um passo efetivo para que a comunidade se empodere e passe a ter responsabilidade sobre o uso de um bem público como a água. E para que seja parceira dos órgãos ambientais, decidindo sobre o uso dos recursos da Bacia”, explicou.

A região hidrográfica dos rios Lontra e Corda é composta por 12 municípios:  Araguaína, Ananás, Angico, Aragominas, Araguanã, Babaçulândia, Carmolândia, Darcinópolis, Piraquê, Riachinho, Wanderlândia e Xambioá.

CBH Lontra e Corda

O CBH Lontra e Corda é o quarto Comitê criado no Estado do Tocantins. Atualmente três CBH estão em pleno funcionamento: CBH Manuel Alves, CBH Rio Formoso e CBH Entorno do Lago.

Para Agrest Silveira, a criação do Comitê é o reconhecimento de uma luta antiga para a gestão dos recursos hídricos na região. “Há quase 14 anos foram iniciadas as primeiras discussões para a formação desse Comitê. Essa é uma vontade antiga da comunidade. Estamos muitos satisfeitos por esse espaço para administrar os conflitos pelo uso da água”, destacou.

De acordo com o vice-presidente, aprovar o plano de bacia vai ser uma das primeiras ações do Comitê. No documento estão previstas as diretrizes, metas e ações para a o uso sustentável da bacia. “Nós já temos em mãos um plano feito pela Secretaria de Planejamento do Estado em 2001. Vamos analisar esse documento e adequá-lo à realidade atual da bacia”, completa.

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