Uma forma de regularização ambiental de propriedades e posses rurais, que resulte inclusive em aquisição de recursos para os Estados. Assim funciona o Cadastro Ambiental Rural, que o Governo do Tocantins debate durante esta quarta-feira, 12, com o Ministério do Meio Ambiente e entidades representativas, através de uma consulta pública.
Segundo o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Divaldo Rezende, a consulta é importante pela abrangência das ações. “O debate reforça os recursos necessários para que os estados possam fazer seus cadastros e o Tocantins é visto como exemplo neste processo, porque temos duas fontes de recursos; o primeiro é um Fundo da Amazônia, que já começa a ser liberado no próximo ano, e o segundo é do projeto do Cadastro Ambiental Rural, que compõe o Programa de Investimentos em Florestas, que detém quase R$ 80 milhões para investimentosâ€, afirmou.
Ainda segundo Divaldo, o Tocantins também está mostrando o modelo estratégico e metodológico que o Estado propõe no âmbito do cadastro, com envolvimento das entidades representativas.
Sobre as ações de reflorestamento e desenvolvimento sustentável, o secretário afirmou que o Estado se destaca. “Estamos à frente dos nossos vizinhos em termos de ações estratégicas de sustentabilidade como os ativos ambientais, o plano estadual de florestas, o plano estadual de recursos hÃdricos, os comitês de bacias. Estamos fazendo uma revolução para mostrar que o meio ambiente é parte do processo de desenvolvimentoâ€, enfatizou.
Para o superintende da Federação da Agricultura no Tocantins, Sani Naimayer, o Tocantins está avançando em relação aos demais estados e isso faz a diferença. “Cada estado está responsável pelo cadastramento de seus produtores e isso deve acontecer de forma planejada para não comprometer o desenvolvimento econômico do Estadoâ€, afirmou, acrescentando que a Federação é parceira do Governo no processo de mobilização dos produtores.