Para estruturar o Lab-LD, o Ministério Público Estadual teve que cumprir uma série de requisitos, estabelecidos pelo Ministério da Justiça. Entre eles, adequar a estrutura das instalações fÃsicas, dotar o laboratório de uma equipe exclusiva, capacitar esse pessoal, instalar hardwares e softwares especÃficos e firmar convênios com empresas e instituições visando ao compartilhamento de informações. Para tanto, foram necessários mais de dois anos de entendimento entre o MPE e o MJ, segundo explicou a coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Kátia Chaves Gallieta, para quem a concretização desse trabalho é a “realização de um sonhoâ€.
A Procuradoria-Geral de Justiça, Vera Nilva Ãlvares Rocha Lira, também comemorou a conquista. “Esse laboratório traz novas responsabilidades para o Ministério Público e irá requerer um trabalho árduo por parte de nossa equipe, mas o resultado será compensador, já que se refletirá em benefÃcios para toda a sociedade, no que se refere ao zelo com os recursos públicosâ€, avaliou.
O Lab-LD incentiva uma nova cultura investigativa, pela qual se busca não só a prisão dos criminosos, mas também a sua descapitalização, permitindo, assim, a retorno do dinheiro aos cofres públicos.
Brasil
A expectativa é que até março de 2015 todos os estados tenham laboratórios similares em funcionamento, com 43 unidades ao todo, contemplando secretarias de segurança pública, polÃcias civis, ministérios públicos estaduais, PolÃcia Federal, Receita Federal e Ministério Público Federal. A unidade do Tocantins é a 23ª do paÃs.