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15/04/2014 - 16h10m

Vereador professor Júnior Geo acusa Prefeitura de direcionar licitação de estacionamento rotativo de Palmas

Ascom Vereador Professor Júnior Geo

Na sessão desta terça-feira, 15, o vereador professor Júnior Geo (PROS) acusou a Prefeitura de Palmas de direcionar o processo licitatório de concessão do sistema de estacionamento rotativo da capital.

De acordo com o parlamentar um dos itens do edital exige que a empresa tenha no seu quadro de funcionário um profissional com uma série de qualificação técnica e foi constatado que só existe um profissional no Brasil com as características impostas no edital. “Está evidente o direcionamento da empresa, as exigências estão concentradas em apenas um funcionário e não em quatro”, questionou o vereador.

Júnior Geo lembrou que o estacionamento é público foi construído com o dinheiro de impostos pagos pela população, diferentemente do estacionamento do Shopping Capim Dourado, por exemplo, que houve o investimento de recursos financeiros da iniciativa privada. “Considero irregular uma empresa operar um estacionamento rotativo em uma área pública, que já está pronta, cobrar uma tarifa superior a 400% se comparada à cobrança da tarifa de Goiânia (GO)”, criticou o parlamentar.  

Ele também questionou o fato da Prefeitura ter estipulado as taxas sem um estudo técnico, baseado no fluxo de veículo e no tempo que o veículo fica estacionado. De acordo com a regulamentação da Prefeitura o preço da taxa dos carros varia de R$ 1,00 por 30 minutos à R$ 5,00 por quadro horas.

TCE

O bloco de oposição da Câmara de Vereadores, que é composto pelos vereadores professor Júnior Geo (PROS), Iratã Abreu (PSD), Joaquim Maia (PV) e Lúcio Campelo (PR) protocolaram no Tribunal de Contas Estadual (TCE) um documento questionamento o processo de licitação, que habilitou apenas uma empresa para a concessão do estacionamento rotativo de Palmas.

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